quinta-feira, março 28, 2024
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GOVERNO DEIXA DE PAGAR CONSTRUTORAS E OBRA DE ACAUÃ PODE PARAR

O consórcio formado pelas construtoras, Queiroz Galvão, Via e Marquise, responsável pela obra do canal de Acauã ameaça paralisar os trabalhos em razão da falta de pagamento por parte dos governos federal e estadual.

A União e Estado não têm repassados os recursos necessários para continuidade da importante obra hídrica, tendo sido bancada nos últimos meses pelo consórcio, porém já atingiu o limite de caixa das empresas.

Somente esta semana cerca de 160 trabalhadores foram dispensados e caso o governo não cumpra com os repasses outras centenas de operários poderão ser demitidos. O mais agravante é que a grande maioria destes operários não deverão ter direito ao seguro desemprego, em razão das mudanças realizadas pela presidenta Dilma no programa, contrariando ao que ela dizia em campanha que: “não mexo nos direitos dos trabalhadores nem que a vaca tussa”. Pelo jeito a vaca já se engasgou de tanto tossir pós reeleição.

Haverá uma reunião entre o governo e construtoras, e tomara que se acertem para o bem da região, uma vez
que trata-se da mais importante obra hídrica do Estado da Paraíba.

acauã

As obras do lote I, com 40,8 km abrangem as cidades de Itatuba, Ingá, Mogeiro, Itabaiana e São José dos Ramos, estão bastante adiantadas principalmente no trecho próximo à represa Argemiro de Figueredo em Itatuba, onde funcionará a captação.

07.02.14-canal-acaua-aracagi_fotos-roberto-guedes-14-270x192Quando da visita a trechos da obra há um ano, mais precisamente no dia 7 de fevereiro, o secretário João Azevedo (Recursos Hídricos, Meio Ambiente, Ciência e Tecnologia) e Luís Tôrres (Comunicação), acompanhados de engenheiros e técnicos do Governo do Estado, acreditava que no primeiro semestre de 2014 o governador Ricardo Coutinho inauguraria a primeira etapa útil do canal.

“Em determinados trechos da obra os trabalhos são executados 24 horas por dia. É importante que a área da tomada d’água esteja pronta antes do inverno para que as demais etapas do canal fiquem protegidas”, destacou Azevedo à época.

No entanto, naquele momento se aproximava o período eleitoral, tempo em que tudo funciona perfeitamente aos olhos dos cinematográficos programas eleitorais na televisão, quando a  obra seguia de vento em popa. Porém a eleição passou, tendo a realidade tomado lugar das promessas.

Com o estouro do escândalo do “Petrolão” e o país em recessão, diversas obras federais espalhadas pelo país, bem como as que estão sendo executadas em parcerias com estados e prefeituras estão parando. Infelizmente é nossa realidade, os políticos governam não pensando nas futuras gerações e sim nas próximas eleições, e de preferência na reeleição. Será que um dia nossa democracia aprenderá?

Nosso sistema eleitoral está podre. É necessário uma reforma política já.

 Da redação IngaCidadao

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