A 3ª sessão da 2ª reunião do egrégio Tribunal do Júri Popular da Comarca de Ingá ocorreu na última quinta-feira (21), tendo como pauta o julgamento do réu João Araújo da Silva, residente em Itatuba, PB, que em decorrência de uma briga em família matou o próprio irmão, José Carlos Araújo da Silva, com o arremesso de uma pedrada fatal.
O réu confessou o crime em seu depoimento, chorou muito e se disse arrependido.
O promotor Marinho Mendes em sua acusação, não aceitou ser sincero o arrependimento do réu, pois o consideraria desta forma caso ele tivesse afirmado perante os jurados, que não teve a intenção de matar o irmão e considerasse uma fatalidade, e não justificar sua ação fatal em revide a uma suposta agressão recebida através de uma pesada que a vítima ter-lhe-ia desferido.
Dr. Marinho Mendes pediu a condenação do réu, porém desclassificando o crime de homicídio simples para lesão corporal seguida de morte, assim como pediu também a defesa na pessoa do defensor público, Dr. Carlos Alberto Barbosa, sendo acatado pelos jurados.
Desta forma a pena aplicada ao réu João Araújo da Silva, dosada pelo juiz de direto que presidiu o júri, Dr. Glauco Coutinho Marques, foi de cinco anos de prisão, no entanto, no regime semiaberto, ou seja, terá o dia livre para trabalhar e se recolher à noite na cadeia.
Inga Cidadao
