Na busca de alcançar a 2ª posição e encostar no líder do Grupo A, o Fortaleza (que empatou ontem com o Cuiabá), o Botafogo-PB entrou no gramado do Almeidão apoiado por sua torcida que compareceu em peso. A missão é fazer o papel de casa e vencer o 9° colocado, o Crac, que passa por crise profunda. Por conta de salários atrasados e falta de verba para as despesas, o time quase desisitiu da Série C.
Para o jogo, o Botafogo-PB contou com apenas uma alteração no time titular: Doda foi expulso no clássico contra o Treze e foi suspenso. Em seu lugar, entrou Chapinha, autor do gol da vitória contra Galo.
O primeiro tempo começou em ritmo lento, com ambas as equipes se estudando. O que teoricamente deveria ser um jogo fácil, não se concretizou ao longo da primeira etapa. O Belo não conseguiu imprimir o padrão de jogo que fez o time vencer os últimos dois jogos, sendo o último contra o rival Treze, fora de casa. Nenhuma das equipes teve uma chance clara de gol durante os primeiros 45 minutos.
Segundo Tempo
O primeiro gol na partida saiu logo no início do segundo tempo: Pio ganhou jogada na meia, avançou chutou da entrada da área, sem chances para João Pedro. Logo 3 minutos depois, outra vantagem para o Belo na partida: Coquinho fez falta dura em Lenílson e recebeu o segundo cartão amarelo.
Com um a mais e a vantagem no placar, o Botafogo-PB administrou o jogo. Evitando correr riscos, o time não agrediu o Crac e Vilar aproveitou para fazer algumas mudanças: Soares entrou no lugar do apagado Aidar aos 23 minutos; Três minutos depois, Badé entrou no lugar de Alex Cazumba, que sofreu uma pancada; Por fim, Leomir entrou no lugar de Lenílson aos 29 minutos.
Nada de mais relevante ocorreu na partida e assim terminou o placar no Estádio José Américo de Almeida Filho: Botafogo-PB 1 x 0 Crac.
Perto do líder
Com o resultado, o Belo superou o Cuiabá e encostou no Fortaleza, líder da competição. Agora apenas 3 pontos separam o time cearense do Botinha. De momento, o time pessoense abre 5 pontos de vantagem para o primeiro fora do G-4, o CRB, que ainda jogará na rodada. O time enfrenta agora uma sequência de dois jogos seguidos fora de casa: primeiro o Salgueiro no próximo domingo (24), no Cornélio de Barros; e o CRB no dia 30, no Rei Pelé.
Em jogo fraco, Coruripe e Campinense não saem do 0 a 0
E ainda não foi dessa vez que o Coruripe conquistou a primeira vitória no Grupo 3 da Série D do Campeonato Brasileiro. Jogando no Estádio Gérson Amaral, em Coruripe, a equipe do técnico Jaelson Marcelino só ficou no empate, por 0 a 0, contra o Campinense, pela quinta rodada da competição nacional.
Com o resultado, o Hulk do Litoral Sul continua na lanterna do grupo, agora com dois pontos; enquanto que a Raposa chegou aos seis, ultrapassou o Central, que perdeu para o líder Jacuipense, e subiu para a segunda posição na tabela de classificação.
Na próxima rodada, o Coruripe joga novamente em casa, no Estádio Gérson Amaral, às 16h, diante do Central, no domingo (24). Já o Campinense viaja até Mossoró, para enfrentar o Baraúnas, no Estádio Nogueirão, também no domingo, às 16h.
A partida
O jogo começou com os donos da casa tomando a iniciativa logo nos primeiros minutos. Precisando da vitória, o Coruripe partiu para o campo de ataque, em busca do primeiro gol, mas sem eficiência. Em pouco tempo, o Campinense foi logo mostrando que não viajou até o Litoral Sul alagoano para facilitar a vida do Hulk.
As duas equipes mostravam muita disposição, mas o confronto estava muito concentrado no meio-campo, e a partida era pobre em emoções.
A primeira grande oportunidade foi da Raposa, com Zé Paulo. Depois de receber passe do meia Bismarck, o atacante perdeu a chance na cara do gol, aos 16 minutos de bola rolando.
Passada a metade da primeira etapa, o time alagoano passou a explorar as jogadas pelas laterais, investindo nos cruzamentos. Mas a defesa do Campinense estava sempre bem postada e não deixava a bola chegar até o goleiro Rodrigão, que quase não trabalhou no tempo inicial.
No segundo tempo, assim como aconteceu na etapa inicial, a primeira chance de perigo foi do Campinense, novamente após jogada de Bismarck. O meia Rubro-Negro levantou na área do Coruripe, aos cinco minutos, mas ninguém chegou para abrir o placar.
Os donos da casa responderam prontamente, aos sete minutos, e só não tiraram o zero do marcador, graças à intervenção do zagueiro Ítalo, que salvou a Raposa. Com a necessidade de conquistar a primeira vitória na Série D, o técnico do Coruripe substituiu o lateral-esquerdo Renatinho pelo atacante Edmar. Mas a alteração não surtiu muito efeito.
O jogo continuou truncado, sem chances de gol para nenhum dos dois lados. À medida em que o tempo passava, a torcida alviverde, em pequeno número, ia ficando apreensiva e as jogadas de perigo se tornavam cada vez mais escassas.
Na reta final da partida, os donos da casa reclamaram do árbitro sergipano, Eduardo de Santana Nunes, reclamando de uma possível penalidade sofrida pelo atacante Edmar. Nos acréscimos, o Coruripe partiu com tudo em busca do gol que lhe garantia a primeira vitória na competição, e teve uma boa chance, após uma bela triangulação, aos 44 minutos. Mas a partida foi finalizada, aos 48 minutos, sem gol no placar.
MAIS UMA DERROTA: Na reestreia de Vica, ASA atropela Treze em Arapiraca
O reencontro do Treze com o técnico Vica, que estreou neste domingo (17) pelo ASA, não foi dos melhores.
Em jogo válido pela 11ª rodada do Grupo A da Série C, no estádio Coaracy da Mata Fonseca, em Arapiraca, o time da casa goleou o Galo por 3 a 0 e voltou a vencer após cinco jogos.
Thallyson, Alex Henrique, aos 4 e 35 do primeiro tempo, e Wanderson, no minuto 25 da etapa complementar, anotaram os gols da vitória do ASA.
Com o resultado, o time de Arapiraca vai aos 12 pontos e sobe para a sexta colocação, enquanto o Treze permanece com 10 e cai para o oitavo posto, apenas um ponto à frente da zona de rebaixamento.
No próximo domingo (24), às 17h, o Galo recebe o terceiro colocado Cuiabá no estádio Presidente Vargas. O ASA também joga em casa e no mesmo dia, contra o Paysandu, só que às 19h. O jogo No primeiro tempo o duelo foi bem movimentado. E o ASA soube aproveitar a pressão incial.
Logo aos quatro minutos, Didira ajeitou a cobrança de falta para o lateral Thallysson, que arriscou o chute de esquerda e acertou o ângulo de Gilson, colocando o Fantasma na frente: 1 a 0.
Empolgado, os donos da casa queriam mais e tentavam manter a pressão.
Depois do gol, o Galo da Borborema até tentou esboçar reação, mas a defesa alagoana conseguia se sobressair ao ataque dos paraibanos.
O Fantasma atuava com muita velocidade quando saia para o ataque.
Tanto que aos 35, Wanderson recebeu de Lucas e fez jogada individual pela direita. Após driblar Pitty duas vezes no mesmo lance, o atacante chutou cruzado, e Alex Henrique não teve trabalho para empurrar para o fundo da rede: 2 a 0.
Segundo tempo
A partida voltou mais pegada do que antes, e consequentemente muitas faltas eram cometidas pelos dois times.
Mesmo no prejuízo, o time paraibano até que tentou correr atrás para ao menos diminuir o placar, só que o ASA sabia neutralizar o setor ofensivo do adversário e ia administrando o resultado sem pressa.
Como estava satisfeito, o Fantasma parecia ter deixado de ter o interesse de fazer mais um gol, e desde então praticamente só queria gastar o tempo para sair vitorioso.
Mesmo se fingindo de “morto”, o ASA acordou aos 25 minutos. Wanderson foi lançado por Didira, e na cara do gol ele driblou Gilson e mandou para a rede, marcando o terceiro do alvinegro.
No último minuto da peleja, Leandrinho agrediu Didira e foi expulso, deixando o Galo com um jogador a menos.
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