Depois da gasolina e da energia elétrica agora foi a vez do preço do gás de cozinha subir, mexendo novamente no bolso dos paraibanos. Na cidade de Campina Grande, alguns revendedores já aguardam o reajuste, alegando que ele será necessário para cobrir outras despesas que também sofreram aumento no início do ano.
Se esse reajuste for confirmado, o preço do botijão, que custa em média R$ 45,00, passaria para R$ 50,00, valor maior que o cobrado em João Pessoa.
Apesar disso, alguns revendedores temem o impacto que o reajuste pode provocar nas vendas. “Ainda não estou sabendo sobre reajuste nenhum, mas, dependendo de quanto for, isso será ruim para nós e para os clientes, porque as vendas sempre caem quando o valor cresce, ainda mais com a quantidade de reajustes que já tivemos esse ano”, comentou Lucineide Batinga, gerente de outra distribuidora de Campina Grande. Na capital paraibana o preço do botijão de gás de cozinha ao consumidor final deverá ultrapassar os 6%.
De acordo com o Banco Central,, a elevação de 8% no preço da gasolina, e no gás de cozinha,, reflete, em grande parte, o aumento da tributação anunciada pelo governo na semana passada, por meio da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide), do PIS e da Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (Cofins).
Com a alta da tributação sobre gasolina e fim de repasses para a conta de luz, o Banco Central informou que prevê, para o conjunto de preços administrados (como telefonia, água, energia, combustíveis e tarifas de ônibus, entre outros), um aumento de 9,3% neste ano. Se confirmada, será a maior alta desde 2004 – quando houve aumento de 9,77%.
PBAgora
