quinta-feira, março 28, 2024
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Policiais usam de violência e ameaçam seguranças para entrar em shows e bares da Capital

O Sindicato dos Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de João Pessoa denunciou a prática de alguns delegados, policiais, escreventes, agentes penitenciários, civis e militares que estariam intimidando empresários nos finais de semana para ingressar nos estabelecimentos comerciais, como bares e casas de show, fora de serviço e sem o devido pagamento dos seus ingressos, portando armas de fogo. De acordo com o sindicato, tais exigências são estendidas em muitos casos para esposas, namoradas, amigos e familiares em geral.

Durante uma audiência no Ministério Público da Paraíba, ocorrida nessa terça-feira (25), na Capital, o presidente do Sindicato, Graco Terceiro Neto Parente, denunciou a ação de dois agentes penitenciários de Pernambuco. Segundo Parente, eles agrediram seguranças de um bar localizado no Bessa, após terem sido impedidos de ingressar no local, forçando a entrada com apoio de policiais paraibanos, muito embora o bar estivesse com a sua capacidade total esgotada.

A Secretaria de Segurança Pública da Paraíba, por meio de sua assessoria de imprensa, manifestou-se sobre o caso e informou que, caso seja confirmada a participação de policiais paraibanos no ato de violência acontecido no bar, trata-se de um fato isolado, não sendo esse o perfil de atuação da polícia no estado da Paraíba.

O curador do Consumidor, Glauberto Bezerra, notificou o proprietário do estabelecimento comercial para a apresentação dos nomes dos seguranças agredidos pelos agentes penitenciários pernambucanos. Também encaminhou ofício ao secretário de Segurança do Estado para o conhecimento e providências, agendando, de imediato, uma nova audiência para tratamento de ações que previnam ocorrências desse tipo que possam pôr em risco a vida, saúde e segurança do consumidor.

De acordo com o curador, o relato dos empresários durante a audiência no Ministério Público, “induz ao entendimento de que os comportamentos descritos constituem infração administrativa, que repercutem diretamente na segurança dos consumidores presentes no ambiente”.

Segurança

Graco Parente afirmou que não é, “sequer minimamente”, aceitável que policiais ou quaisquer outros agentes de segurança, “sob o frágil argumento de que exercem suas atividades em tempo integral, possam, ilegalmente, amedrontar empresários e seus colaboradores, além de colocar consumidores em risco”.

O empresário enfatizou que todo o segmento tem respeito às forças policiais e compreende que não é justo ou legal que, “pelas atitudes de alguns, toda a briosa polícia, independentemente da farda, tenha sua imagem manchada”. Por outro lado, disse Graco, “é também inadmissível que agentes de segurança, ilegal e deliberadamente, coloquem as vidas dos consumidores em risco ou, outrossim, tentem se impor pela força, valendo-se do respeito nutrido pelos cidadãos de bem”.

Portal Correio

 

 

 

 

 

 

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