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POLICIAL CIVIL FAZ DESABAFO CONTRA IMPUNIDADE

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Augusto postou sua “revolta” em sua página da rede social Facebook

POR AUGUSTO QUEIROZ (Policial Civil)

Ontem acordei revoltado com a “justiça de delegacia” ou a Lei que ali se aplica… Estava eu indo para o hospital em CG visitar meu filho que está internado quando um bêbado colocou o carro na contra mão e eu tive q sair fora da pista para não morrer, parei e fiquei observando, e ele continuou na faixa ao contrário, como não sei fazer vista grossa ao ver um crime, liguei para Policia Militar e pedi apoio enquanto seguia o veículo, apos alguns metros o mesmo acabou entrando em uma rua sem saída e eu aproveitei a chance e bloqueie a saída com o meu carro, o mesmo não satisfeito deu ré e bateu com muita força na lateral do meu veículo por duas vezes, quando viu que não saia de jeito nenhum desceu e partiu para cima de mim… O que é que você quer?… Pergunta ele a mim, bem agressivo, Como não sou besta de apanhar, eu já estava com a minha arma na mão, ao perceber a presença da arma o valentão já foi logo dizendo “calma amigo! …vamos conversa… Eu pago tudo. Mas como eu não queria dinheiro e sim aplicar a Lei e impedir que ele fizesse mais estragos, esperei a PM chegar e conduzir o mesmo a DP do Ingá para o procedimento legal. Bem a PM fez todo procedimento possível, levou para CG para o exame do “bafômetro”, onde o mesmo se negou a fazer tal teste… um direito dele claro, Em seguida Foi feito um laudo de constatação onde o mesmo afirma ter bebido, e ainda mais com todos os sintomas de embriaguez diante de todos que ali estava, mesmo assim o delegado do plantão me falou que só iria fazer um TCO contra o cidadão por direção perigosa…. Pode? Não é mais crime dirigir e causar dano sobre efeito de álcool ? Ou o colega estava com preguiça? Ou realmente quem estava errado era eu? Que deixei o caminho que seguia, me arrisquei para evitar talvez uma ou mais mortes, e por este motivo tive o meu carro muito danificado, perdi o maior tempo… E o delegado queria que eu ficasse esperando o pobre homem ir embora dirigindo depois de assinar um termo de compromisso! Com todo respeito vai tomar no … Revoltado! Tenho certeza que se fosse com ele a mesma situação o acusado talvez não tivesse nem direito a fiança, o interessante é se fosse eu, ou qualquer outro policial que estivesse no lugar do acusado ainda estaria algemado, tenho certeza.

Augusto Queiroz, policial civil.

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