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POPULAÇÃO DE ITATUBA RECLAMA DE CORTES DA CAGEPA

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SÍTIO CAJÁ À MARGEM DE ACAUÃ SOFRE SEM ÁGUA

A população de Itatuba tem reclamado da grande quantidade de cortes no fornecimento dagua por parte da CAGEPA. Há consumidores que acumulam contas acima de 500 reais e outros até de mil reais ou mais. Alguns afirmam que reconhecem a dívida porém, a CAGEPA não estaria comunicando sobre a situação de inadimplência, ou oferecido proposta de parcelamento antes de realizar a medida extrema do corte no fornecimento dagua.

Moradores afirmam também que não há funcionários suficientes na CAGEPA para realizar a leitura, manutenção, ligação ou corte, situação que deixa os consumidores acumularem contas mês a mês, ao contrário de outras cidades em que o corte é feito logo nos primeiros meses de inadimplência. Esta falta de funcionários, faz com que os consumidores se acomodem em acumular contas, porém o encontro com a realidade do corte é inevitável.

O que não é admissível é que a CAGEPA, uma empresa estatal, não tenha funcionários suficientes para realização de serviços de manutenção numa cidade de mais de 10  mil habitantes e que é sede da Barragem de Acauã, fonte de abastecimento de outras quatro cidades.

Alguns cortes foram feitos equivocadamente como foi o caso da secretaria municipal de saúde, que tem o seu pagamento rigorosamente em dia, através de desconto automático. O corte se deu em razão de que havia um erro no cadastro constando ainda o nome do antigo morador. A situação foi normalizada no mesmo dia.

Situação pior enfrenta o povo da zona rural, como é o caso do Sítio Cajá localizado no prolongamento da Barragem de Acauã. Embora tão perto do local de captação, os moradores do Cajá estão sem fornecimento d’água. Lá o problema não é somente a inadimplência, consumidores afirmam que mesmo pagando em dia, a água simplesmente não  chega.

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A rotina nas ruas do Sítio Cajá tem sido esta. Mulheres, crianças e idosos passam o dia no vai e vem de depósitos de água transportados em carro de mão, motos, bicicleta, jumento e a pé.

A população está se valendo de uma caixa d’água comunitária abastecida por carros pipa da prefeitura municipal de Itatuba.

Ironia do destino, o povo do Cajá foi retirado de suas casas e sítios onde nasceram e cresceram, localizados à margem do rio Paraibinha onde plantavam, criavam animais e comercializavam. Foram retirados de suas pequenas propriedades de origem, para dar lugar a construção da grande barragem de Acauã, sendo transferido para uma parte mais alta, acomodados em casas pequenas de blocos pré-moldados e parcos meios de sobrevivência, onde a maioria depende do rendimento de aposentados e do bolsa família. Hoje, embora residam praticamente à margem de Acauã, que abastece quatro cidades, os moradores do Cajá estão sem acesso a água encanada.

Funcionários e chefe local da CAGEPA não tem autorização para informar sobre as causas e soluções para os problemas apresentados.

O fato é que os problemas da CAGEPA são gritantes. Falhas na manutenção, constantes faltas d’água, reduzido pessoal, insuficiência de bombeamento nas partes altas das áreas assistidas, ou simplesmente desabastecimento total de lugares â margem de Acauã, como o caso da comunidade do Cajá.

É preciso que a CAGEPA e o governo do Estado resolva esta situação de falta de gestão, injustiça e desprezo.

INGÁ-CIDADÃO

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