Em sessão realizada nesta sexta-feira, 20, vereadores apresentam requerimentos e discutem problemas de Ingá.
Na última sexta-feira 13, dia da blitz da Polícia Militar, não houve sessão na Câmara Municipal, mas nesta sexta, 20, houve reunião com a presença da maioria dos vereadores com exceção do vereador Murilo.
Estavam presentes, o presidente Pierre, comandando a sessão, ao lado do vereador Marcelo, primeiro secretário e Dedé, segundo secretário. Em plenário estavam, Marrinho, Daniela, Dodi, que chegou depois de inciada a sessão, Zé Orlando, que saiu antes do final, e o vereador Alcides.
O Presidente abriu a sessão e em seguida passou a ler os requerimentos apresentados pela vereadora Daniela, e pelos vereadores Alcides, Dedé e Marcelo.
Deu um voto de aplauso ao sub-secretário de transporte Juninho pelo brilhante trabalho que atende o povo de Ingá 24 horas.
Em seguida falou a vereadora Daniela, que agradeceu a aprovação por parte dos vereadores com relação aos seus requerimentos. Falou sobre a limpeza da vala do bairro da Bela Vista, pediu mais uma quadra de esportes a ser construída naquele bairro nas proximidades do cemitério.
Daniela foi aparteada por Marcelo que lembrou do esforço do secretário quando de um pedido seu, para mudar a regulação do SAMU de João Pessoa para Campina Grande. O Ingá tá melhorando muito, mesmo com a crise trazida pelas cheias de 2011, o que se vê é o comércio funcionando, e o Ingá cresce cada dia mais. Temos ainda a retroescavadeira comprada recentemente para ajudar os agricultores. Marcelo finalizou afirmando que “Hoje eu posso dizer que amo o povo de Ingá, e o povo de Ingá me ama”.
Já o vereador Marrinho em seu discurso, falou que o verão realmente tem sido longo, e que em nossa região, como vem acontecendo em outros anos, o inverno só tem começado a partir do mês de junho. Afirmou que o Ingá é uma região agrícola que foi destruída pela praga do bicudo, que tinha no algodão sua maior riqueza. Quanto a secretaria de agricultura agente não vê atitude nenhuma, inclusive se for fechada ninguém sentirá sua falta, a não ser o secretário. Marrinho falou que não adianta mais fazer requerimentos, pois já tem uma pasta cheia deles e nenhum atendido pelo prefeito. Falou que a retroescavadeira não tem nada a ver com os agricultores e que sua aquisição foi louvável, mas foi com recursos de quatro máquinas vendidas a preço de banana, e que uma delas havia sido levada para conserto em Campina Grande e que o prefeito dizia que iria chegar dirigindo ela no Ingá, e até hoje ninguém viu mais essa máquina, sendo que o prefeito deve ter ido dirigindo para outro destino, pois aqui não chegou.
Falou de ruas de Pontina que necessitam de calçamentos, conforme já requereu. Os calçamentos da chã que estão se acabando.
Denunciou mais uma vez que o ensino médio de Pontina vem sendo perseguido pela Prefeitura por problemas políticos locais, o ensino médio não tem apoio de nada e que até seis estudantes de Pedra Dágua estavam sendo prejudicados por falta de transporte, e que ele Marrinho enquanto força tiver irá trazer estes estudantes a fim de que eles não parem de estudar. Marrinho afirmou que não vê minguem falando bem deste prefeito, onde anda só se fala mal. Não se vê nada em obras públicas, o mercado está abandonado, a praça só foi feita pela pressão do povo, da imprensa e da justiça. Nosso município não está bem e o povo é quem sabe mais.
Em seguida falou Dedé, num discurso inflamado, que de requerimento já está cheio também como o vereador Marrinho falou. Dedé chamou atenção do povo para a nojeira que está em frente ao cemitério. Rebateu que em 2009 e 2010 não houve enchente e a prefeitura tava cheia de dinheiro, mas não foi feito nada no Ingá, e hoje, vem culpar a enchente? nesse período faltava até merenda e que só aparecia quando a promotora agia, tanto que a secretária de educação e o prefeito foram denunciados pela promotora que pediu o bloqueio de seus bens. Já o TCE o condenou a devolver 513 mil reais. Com esse dinheiro dava para fazer o mercado publico, o Pet por exemplo. Nossos requerimentos é em benefício do povo, não é para nós não. Ainda veio 2010, mas 2011 a culpa vai ser da cheia, acho que teve até papel que foi jogado na enchente. Falou na vergonhosa situação da creche de Pontina e que com esse dinheiro que o prefeito terá que devolver dava para ter salvado muita gente que morreu por falta de assistência à saúde.
Dedé denunciou ainda que eles da situação vivem dizendo que tem dois milhões para gastar, “eles tem muito mais do que isso, e estão oferecendo um salário mínimo para dividir para três pessoas, e eu tenho dito, recebam que esse dinheiro é de vocês”. Finalizou que hoje estamos sendo governado por um analfabeto de coração de ferrugem.
Por último falou o vereador Pierre, se solidarizou com os requerimentos feitos pelos colegas Alcides e Daniela, enfatizando que não está em tempo de discursos políticos partidários e sim de trabalho, pois ninguém sabe quem vai ser candidato. Isso dependerá dos tribunais e das convenções partidárias, o momento é de trabalhar. Solidarizou-se com o pedido do vereador Marcelo com relação a situação ao combate ao mosquito da dengue. Elogiou o secretário de saúde que organizou a bagunça da saúda, só que secretário quer trabalhar mas o prefeito não deixa, pois tirou a distribuição de remédios para ser feito pela esposa do prefeito partidarizando o processo. Deixem o secretário trabalhar, sem ingerência política, deixe ele continuar com sua dinâmica. Quanto a máquina não viu proveito nenhum, principalmente na agricultura. Aqui era pra ter um engenheiro agrônomo, um técnico para orientar os agricultores para plantação de culturas que se adaptem ao nosso clima. A produção agrícola de nosso município a cada ano vem caindo. Quanto a educação já fiz aqui pronunciamento inflamado, pois é um absurdo a situação dos estudante de Pontina, onde a secretária não quer entregar um prédio do município para funcionar uma escola do Estado. Uma pessoa que toma uma decisão desta não pode ser chamada de educadora. Se não pode dar o prédio, então forneça transporte para os alunos estudarem no Ingá, pois tem verba federal para isso. A secretária de educação não tem condições de estar exercendo este cargo, é só para receber o salário. O pai dela deveria deixar ela receber o dinheiro e ficar em casa, e botar uma pessoa técnica para administrar. Qualquer um de nós aqui vereadores se tivesse no lugar do prefeito faria melhor, nós estamos em contato com o povo todos os dias, pois esse povo que está aí na prefeitura única coisa que sabe fazer é levar o salário para casa. Não é uma questão de oposição ou situação, mas o prefeito já entrou no quarto ano de governo e ninguem vê nada de trabalho. Reformou a praça, mas se descermos e formos ver o acabamento verifica-se que é de quinta. Os bancos da praça agente senta tem a sensação que vai quebrar, já o tijolo começou com uma cor e terminou com outra. Manda ele fazer isso na casa dele, no apartamento dele na avenida esperança, essa lambuzada feita na praça. Vamos ver se o piso de lá é desse jeito. Tem que respeitar o que é do povo, cuidar com carinho como se tivesse cuidando do que é seu. Porque não dá dinâmica nos outros setores como o secretário tenta dar na saúde? Como anda a questão da merenda? ninguem sabe quanto vem, o que entra , o que sai. Cadê o cardápio? Cadê a nutricionista do município pra mostrar o cardápio que é dado aos alunos?. Sabemos que dificuldades existem em qualquer administração, mas todos os dias do mês?
Com este pronunciamento a sessão foi encerrada pelo vereador Alcides, vice-presidente.