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Cartilha que orienta mulheres sobre violência médica na obstetrícia é lançada na Paraíba

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Uma das experiências mais sublimes da vida pode se tornar um pesadelo para muitas mulheres. O processo de parto nem sempre é como recomenda o Ministério da Saúde e muitas grávidas chegam a ter sérias complicações ou até risco de vida dela e do bebê em hospitais e maternidades. Em combate a violência obstétrica, uma cartilha de orientação e apoio lançada, nesta segunda-feira (5), pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria da Mulher e da Diversidade Humana, com colaboração da Secretaria de Estado da Saúde esclarece sobre os tipos de violências e orienta as vítimas sobre os caminhos para formalizar uma denúncia.

Essa cartilha também oferece aos profissionais da área de saúde os mecanismos de intervenção, caso presenciem a violação dos Direitos Humanos das mulheres.

De acordo com a secretária da Mulher e da Diversidade Humana, Lídia Moura, a violência obstétrica é um fenômeno recorrente na vida das mulheres brasileiras que decidem vivenciar a maternidade.

“Acreditamos na execução de políticas públicas para mulheres que buscam intervir na realidade para transformá-la a partir de uma visão transversal e interseccional, que inclui as questões de gênero, raça, classe, orientação sexual, entre outras. A cartilha tem esse recorte e registra não apenas as definições legais e científicas do conceito de Violência Obstétrica, mas orienta as vítimas, principalmente as negras e as mais pobres, sobre os caminhos que precisam ser seguidos para denunciar quando seus direitos são violados”, afirma Lídia Moura.

A elaboração da cartilha foi organizada pela técnica da Secretaria da Mulher e da Diversidade Humana, Leandra Cardoso, que fez pesquisa sobre o tema, além de reunir uma lista com os serviços da Rede Pública Estadual de Atenção e Atendimento às mulheres em seu período de gravidez e puerpério e os contatos de associações e grupos de mulheres parteiras e obstetras, que cuidam das mães e dos bebês.  “Estamos trazendo informações qualificadas para mulheres e profissionais de saúde, no intuito de estimular a adoção de estratégias e ações mais eficientes e com foco na vida das mulheres”, explica a técnica.

Acesse a cartilha online: https://cutt.ly/Bf8CDjq
Onde denunciar:
Disque Saúde – 136
Disque Mulher – 180
Disque Direitos Humanos – 100
Disque Direitos Humanos (Estadual) – 123
Conselho Regional de Enfermagem da PB  ( Coren/PB): (83) 3221-8758
Conselho Regional de Medicina da Paraíba (CRM/PB): (83) 2108-7200 | E-mail: crmpb@crmpb.org.br

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