Uma nova reunião deve acontecer no sábado (11) com a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) da região para decisão posterior após esse prazo de uma semana do fechamento do comércio.
O comércio em Campina Grande vai continuar fechado por mais 10 dias. A informação foi confirmada nesta sexta-feira (3) pelo prefeito Romero Rodrigues após reunião por videoconferência com mais de 50 pessoas representantes das classes produtoras, dos trabalhadores, do Ministério Público (Estadual, Federal e do Trabalho), além de integrantes da equipe de auxiliares do prefeito e o secretário de Saúde do Estado, Geraldo Medeiros.
O secretário de Saúde Municipal, Filipe Reul, lembrou que é importante ter mais esta semana de isolamento social para evitar a transmissão do coronavírus.
Veja também
UFCG, IFPB, UEPB e faculdades particulares prorrogam suspensão de aulas em Campina Grande
Uma nova reunião deve acontecer no próximo sábado (11) com a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) da região para decisão posterior após esse prazo de uma semana da manutenção do fechamento do comércio campinense.
Na videoconferência, Romero agendou com o mesmo grupo uma nova reunião virtual na próxima quinta-feira (9), para avaliar mais uma vez o quadro e tentar criar o cenário ideal para uma possível retomada das atividades no comércio sob controle e pré-requisitos. E novamente será levado em conta todos os dados e estudos apresentados pelas autoridades médico-sanitárias do Município, do Brasil e do mundo.
O secretário Geraldo Medeiros fez um apelo ao prefeito pela manutenção das medidas restritivas, alertando que os próximos 15 dias serão cruciais para que Campina Grande e a Paraíba continuem com um controle razoável da situação.
O infectologista Rodolpho Dantas fez uma exposição técnico-científica sobre o quadro sanitário em Campina Grande, sob a perspectiva do avanço do Covid-19 na cidade. Ele alertou sobre a necessidade de não haver neste momento flexibilização nas medidas de isolamento social.
Dos integrantes da videoconferência, apenas o presidente da CDL, Artur Almeida – que defendeu a abertura sob controle do comércio de rua e a manutenção do fechamento temporário dos shoppings e galerias – e o empresário Renato Lago se posicionaram parcialmente contra a medida, mas terminaram por acatar a decisão da maioria em favor da manutenção do isolamento social por tempo determinado em Campina Grande.
