A pergunta foi sugerida por um consumidor ingaense via internet que se mostrou indignado com os preços dos combustíveis de Ingá em relação a outras cidades, e que só oscila para cima.
PREÇO INTERNACIONAL DO BARRIL DE PETRÓLEO EM BAIXA
Durante a última crise entre Estados Unidos e Irã o preço do barril de petróleo teve alta e chegou a 70 dólares. Logicamente, como a Petrobrás segue o valor internacional do petróleo teve que aumentar aqui no Brasil também. Passado o efeito desta crise, o preço do barril caiu para 50 dólares, em seguida a Petrobrás baixou o preço dos combustíveis por três vezes seguidas nas refinarias brasileiras e vem repassando essa baixa às distribuidoras. Agora, uma nova queda nos preços dos combustíveis em torno de 5%.
POSTOS DE JOÃO PESSOA, CAMPINA GRANDE E BR 230 BAIXARAM OS PREÇOS. INGÁ NÃO
Diante deste quadro, basta dá uma volta por João Pessoa, Campina Grande e postos localizados na BR 230 que percebe-se uma queda nos preços dos combustíveis, alguns praticando o preço da gasolina a R$ 4,09, outros a R$ 4,12 e R$ 4,29.
Em Ingá os preços dos combustíveis só se mexem para cima. E mesmo quando há uma baixa no valor praticado pela Petrobrás não se verifica nenhuma variação para baixo, fica estável esperando o próximo aumento. Por que será?
PREÇOS PRATICAMENTE IGUAIS
Além disso, os preços praticados nos três postos de Ingá são praticamente iguais. Parece não haver concorrência, própria do livre mercado. Queremos acreditar que não esteja havendo combinação de preços entre os proprietários de postos de combustíveis, no que caracterizaria a formação ilegal de cartel, passível de punição prevista em lei.
O CONSUMIDOR PERGUNTA
Que planilha de custos é essa que nunca leva em consideração a baixa nos preços praticados pela Petrobrás, só nos momentos de alta?
Por que os preços na BR 230, aqui pertinho, é R$ 4,12 e alguns é R$ 4,09, sendo que em Ingá é R$ 4,46 e se for no cartão R$ 4,69?
O que justifica uma diferença em média de 40 centavos por litro de gasolina com os demais postos de outras cidades e da BR 230?
O consumidor quer saber e perguntar não ofende.
