Um ofício enviado pelo juiz eleitoral Ramonilson Alves Gomes para o Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE-PB) revela os motivos pelos quais ele requereu o envio de Tropas Federais para o município de Patos. No documento, o magistrado alega que a necessidade do reforço policial se dá por conta da suposta passividade da Polícia Militar em relação à fiscalização no primeiro turno das eleições. O documento foi obtido pelo site ClickPB.
O que consta no pedido de requisição de tropas federais para garantir a segurança do segundo turno, de acordo com o gabinete do Dr. Breno Wanderley, relator do pedido, é que no dia anterior ao primeiro turno teria havido, na cidade de Patos, uma suposta distribuição de combustíveis em massa em vários postos, sendo que, segundo o juiz os policiais teriam ficado passivos.
Em sua solicitação, o juiz Ramonilson Alves Gomes ressaltou que “após reiteradas e frustradas tentativas de comunicação com o comando local da PM, cerca de 40min ou 1h depois de nossa ciência por telefone e por escrito (petição de advogados) do episódio, numa indevida mas necessária exposição – a bem do mínimo de prestígio da Justiça Eleitoral perante a sociedade local – tive que, em um dos postos de combustíveis, coordenar a atuação policial, juntamente com o posterior auxílio da PF, para coibir a distribuição de combustível”.
O relator Breno Wanderley, deve emitir um ofício ao governador Ricardo Coutinho solicitando a opinião dele acerca do pedido ainda nesta segunda-feira (13), como é de praxe. O pedido deverá ser analisado até a próxima quarta-feira (15) quando deve ir a plenário.
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