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A crise bate à porta do PMDB da Paraíba às vésperas da convenção

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Na edição dominical do Jornal da Paraíba, a coluna Aparte comenta sobre a crise interna no PMDB paraibano, às vésperas da convenção que vai definir candidaturas e coligações.

Leia alguns tópicos.

O PMDB paraibano vive uma indefinição interna acerca da disputa do governo estadual, que ameaça dividi-lo no processo eleitoral que está em curso. A falta de consenso surge a partir da desconfiança eleitoral com relação à pré-candidatura própria a governador de Veneziano.

Uma parte do partido entende que a eleição já está polarizada entre Ricardo Coutinho e o senador Cássio, razão pela qual o PMDB deve priorizar o fortalecimento de sua chapa proporcional, formando bancadas na Assembleia Legislativa e para a Câmara Federal que tenham importância na próxima legislatura, qualquer que seja o governador eleito este ano.

Os deputados Manoel Júnior, Trocolli Júnior e Gervásio Maia emitem sinais de simpatia pela coligação com Cássio.

Outra facção partidária concorda que existe a polarização entre Ricardo e Cássio, mas advoga uma aliança com o governador considerando que há brigas paroquiais intransponíveis entre o PSDB e o PMDB, a exemplo de Campina Grande, Patos e Guarabira.

Dessa maneira, a coligação com o PSB seria a menos traumática. É um entendimento comungado discretamente pelo ex-governador José Maranhão e pelo deputado estadual Ranieri Paulino.

No caso de Zé, ele sabe perfeitamente que o desejo que ainda alimenta de concorrer ao Senado só tem alguma chance de prosperar numa aliança com o PSB.

A tese da candidatura própria é alimentada pela convicção de que Veneziano tem potencial para crescer após as convenções, em função de a aliança com o PT proporcionar um generoso tempo no horário gratuito da propaganda política no rádio e na TV.

A candidatura própria também é avaliada como a única que não racharia profundamente o partido.

Por último, a corrente que quer manter a candidatura própria argumenta que um partido do tamanho do PMDB não pode ficar ausente de uma eleição majoritária num estado como a Paraíba, onde se constitui na maior e mais enraizada força política.

Muitos peemedebistas têm a expectativa de que Cássio não possa disputar as eleições deste ano, e dessa maneira a polarização da campanha se daria oportunamente entre o governador e Veneziano. *fonte: jponline

Fonte: Da Redação/ Paraibaonline

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