quinta-feira, abril 18, 2024
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Criança raptada em Campina é encontrada no Ingá.

Polícia Militar localiza a criança e prende mulher no bairro do Tijolo Cru no Ingá

Curiosos se aglomeram em frente a delegacia e algumas mulheres revoltadas queriam linchá-la.

 Uma senhora residente no Sítio Tanque Comprido, da cidade de Areia, brejo paraibano, havia dado a luz de gêmeas prematuras no ISEA em Campina Grande. Uma das crianças infelizmente morreu, a outra sobreviveu e ainda estava sob cuidados médicos quando foi raptada no domingo dia 24 de agosto, de dentro daquela maternidade.

O caso foi noticiado na TV e ganhou repercussão estadual.

Delegado Regional Dr. André Rabelo, interroga a acusada na presença da Presidente do Conselho Tutelar, Valdineide

Os pais biológicos da criança, Marilene Honorato de Souza e Sebastião Nascimento de Souza, fizeram denúncia à Polícia Civil em Campina Grande e o caso passou a ser investigado sob a responsabilidade do Delegado Regional Dr. André Rabelo e acompanhado de perto pelo Coordenador Regional, Dr. Kelson Vasconcelos, que já foi delegado no Ingá.

Segundo o relatório de ocorrencia da Polícia Militar de Ingá, por volta das 12:40 h, desta quinta-feira 26 de julho, a guarnição de RP foi solicitada pelo COPOM da 3ª CIA, para que fosse até a residencia da acusada, Marilucia Américo do Nascimento, localizada na rua José Joaquim de Melho, n. 168, Bairro do Tijolo Cru, afim de averiguar a denuncia de que havia ocorrido um rapto na cidade de Campina Grande, onde a mesma havia sequestrado uma criança recém nascida. Ao chegar no local, a guarnição da polícia sob o comando do Cabo Fonsêca, acompanhado do Cabo Gerônimo e Soldado Porfírio, indagou a acusada  que negou tal fato informando que a criança era sua filha e a mesma havia nascido na cidade de Alagoa Grande, PB, sendo que havia passado por um procedimento cirúrgico no hospital daquela cidade.

Marilucia foi presa pela Polícia Militar de Ingá em sua residencia no Tijolo Cru

Desta forma foi solicitado ao Conselho Tutelar de Ingá para que fosse feita uma averiguação sobre a veracidade da alegada cirurgia. A acusada foi levada pelas Conselheiras a presença da enfermeira Maria José Tavares Gomes, conhecida como Gerusa, no PSF, e através de exames preliminares não detectou nenhum vestígio de que havia sido feito algum tipo de procedimento cirúrgico. Segundo informações da enfermeira Gerusa, que fez o atendimento, a acusada passou a informar que o parto teria sido normal. Momento em que a enfermeira a convidou para fazer o exame específico e a advertiu que não tinha saída para mais uma mentira. Daí a acusada confessou tudo, de ter feito o rapto da criança no domingo na maternidade ISEA em Campina Grande, num momento em que a mãe biológica teria ido em casa e a criança ficou sob os cuidados de uma tia, aproveitando um momento de distração e saiu do hospital com a criança alegando que iria fazer o exame do pesinho. Ainda segundo a enfermeira Gerusa, a acusada Marilucia justificou o ato em razão de que havia perdido sua criança num aborto e queria muito ter outra. Marilucia há oito meses simulava estar grávida, mas se recusava a fazer os exames de pré-natal oferecidos pelo PSF de Ingá.

Soldado Porfírio, Cabo Fonseca e Cabo Gerônimo, conduzem a acusada para DEPOL de Ingá

Depois da confissão, os policiais conduziram a acusada à DEPOL de Ingá, todavia os procedimentos legais serão feitos na Delegacia da Infância e Juventude na cidade de Campina Grande, onde ocorreu o caso.

A criança foi devolvida aos pais, Marilene e Sebastião, muito desidratada e voltou a ter os cuidados médicos necessários para sobreviver.

A acusada Marilucia Américo do Nascimento, 38 anos, mãe de outros cinco filhos, ficou presa no Presídio do Serrotão em Campina Grande.

Segundo informações da Presidente do Conselho Tutelar, Valdineide Gomes, as filhas menores da acusada terão total apoio e atenção deste órgão.

 

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