O novo ministro da Saúde, Marcelo Castro, quer dobrar a arrecadação da CPMF sem aumentar a alíquota de 0,2% proposta pelo governo, informa o jornal O Globo.
Ele propõe que o imposto incida não só sobre as operações de débito, mas também de crédito. E para conquistar apoios no Congresso Nacional, a receita seria dividida com estados e municípios.
– João dá um cheque a Pedro de R$ 1000. Com 0,2% corresponde a R$ 2. Então saem da conta de João R$ 1002 reais – R$ 1000 do cheque e R$ 2 da CPMF. Entram na conta de Pedro R$ 998 reais: R$ 1000 do cheque com desconto de R$ 2 da CPMF. João continua pagando R$ 2 e Pedro, que não pagava nada, passa a pagar R$ 2.
Ninguém se incomoda porque a alíquota continua baixa e o governo arrecada o dobro- explicou o ministro, conforme o jornal.
Ele disse que já expôs sua proposta de mudança na CPMF para a presidente Dilma e os ministros Joaquim Levy (Fazenda), Ricardo Berzoini (Governo) e Aloizio Mercadante (Educação).
*fonte: oglobo
