O primeiro escalão da Construtora Camargo Corrêa entregou-se à Polícia Federal na manhã deste sábado (15). O diretor-presidente e o presidente do Conselho de Administração da empreiteira, Dalton dos Santos Avancini e João Ricardo Auler, se apresentaram em São Paulo e serão levados para Curitiba (PR); eles estavam sendo procurados em decorrência de mandatos de prisão no âmbito da Operação Lava Jato, que investiga um esquema de corrupção e desvios em contratos de empreiteiras junto a Petrobras
247 – O primeiro escalão da Construtora Camargo Corrêa entregou-se à Polícia Federal na manhã deste sábado (15). O diretor-presidente e o presidente do Conselho de Administração da empreiteira, Dalton dos Santos Avancini e João Ricardo Auler, se apresentaram em São Paulo e serão levados para Curitiba (PR). Eles estavam sendo procurados em decorrência de mandatos de prisão no âmbito da Operação Lava Jato, que investiga um esquema de corrupção e desvios em contratos de empreiteiras junto a Petrobras.
Avancini e Dalton, que administração uma das maiores empreiteiras do país, tivera sua prisão temporária decretada por um período de cinco dias. O objetivo é evitar o risco de destruição ocultação e falsificação de provas durante as operações de busca e apreensão realizadas pelos agentes federais. Uma outra razão do pedido de prisão temporária é realizar depoimentos em separado entre os executivos para evitar que ambos montem um discurso semelhante para atrapalhar as investigações.
De acordo com o advogado Celso Vilardi, que representa os executivos, Avancini não foi encontrado pelos policias nesta sexta-feira por estar viajando com a família, fora de São Paulo. Já João Auler estaria em um sítio. Com a apresentação deles à Polícia Federal, a sétima etapa da Operação Lava jato já deteve 22 pessoas suspeitas de participar do esquema de corrupção e desvios junto à Petrobras. O vice-presidente da empreiteira, Eduardo Leite, também teve prisão preventiva decretada por um período de 30 dias. Ele apresentou-se nesta sexta-feira
Segundo Vilardi, a detenção dos executivos “é desnecessária” e ele irá ingressar com um pedido de relaxamento da prisão.
Pedro Marinho