A secretaria de saúde do município de Ingá passou a oferecer o importante serviço do teste do pezinho às mães e crianças ingaenses.
O serviço é oferecido toda sexta-feira, no prédio da secretaria localizado no bairro do Jardim Farias.
“A implantação do teste no próprio município, evita a necessidade do deslocamento para Campina Grande, facilita o acesso a este essencial e preventivo serviço de saúde, contribuindo assim com uma melhor qualidade de vida à população, sobretudo às mamães” – Avaliou o secretário Pierre Jam.
Teste do pezinho: tire suas dúvidas sobre o exame
Procedimento é obrigatório e quase indolor, sem riscos ao bebê
Sinônimos
Triagem neonatal
Quem deve fazer o teste?
Todas as crianças recém-nascidas, a partir de 48 horas de vida até 30 dias do nascimento. O ideal, no entanto, é entre o terceiro e o sétimo dia de vida do bebê. Deve-se esperar esses dias porque algumas doenças podem não estar sensíveis ao teste nas primeiras horas de vida do bebê.
Contraindicações
Não há contraindicação para a realização do teste do pezinho.
Preparo para o exame
O bebê precisa ter sido amamentado antes do exame, pois o leite materno deixa problemas metabólicos do organismo mais evidentes.
Como é feito
Para o teste do pezinho, é coletada uma amostra de sangue a partir do calcanhar do bebê. Com uma agulha pequena, é feito um furo no pé do bebê e são retiradas algumas gotinhas de sangue para análise. O exame é feito no calcanhar porque é a uma região rica em vasos sanguíneos, facilitando a coleta.
Geralmente o bebê chora durante o teste do pezinho, mas as mães não devem se preocupar. O exame é quase indolor, mas a criança acaba chorando por ser uma sensação totalmente nova para ela.
Caso o teste seja feito nas primeiras 24 horas de vida, pode precisar ser repetido uma ou duas semanas mais tarde. Alguns estados rotineiramente fazer dois testes em todas as crianças.
Tempo de duração do exame
O teste do pezinho dura alguns minutos, tempo da amostra de sangue ser coletada.
Periodicidade do exame
O exame é feito apenas uma vez após o nascimento da criança. Em alguns casos o teste do pezinho pode ser repetido, conforme orientação do hospital.
Riscos e efeitos colaterais
O teste do pezinho não traz nenhum risco ou efeito colateral para o bebê.
Resultados
O teste do pezinho básico pode dar positivo para essas doenças:
- Fenilcetonúria
- Hipotireoidismo
- congênito
- Fibrose cística
- Hemoglobinopatias (doenças de sangue, como a
- anemia falciforme).
Já as triagens mais ampliadas podem diagnosticar as doenças já citadas e outras, como:
- Hiperplasia adrenal congênita
- Galactosemia
- Deficiência de biotinidase
- Deficiência de glicose-6-fosfato desidrogenase (G6PD)
- Toxoplasmose congênita
- Distúrbios do ciclo da ureia
- Distúrbio dos ácidos orgânicos
- Distúrbios de beta-oxidação dos ácidos graxos.
A quantidade e especificação das doenças investigadas pelos testes mais avançados dependerão do hospital. Além disso, em alguns casos o teste do pezinho pode incluir o diagnóstico de doenças como Aids, doença de Chagas, rubéola, sífilis e citomegalovírus. Quais dessas serão incluídas no teste dependerão do laboratório ou hospital que disponibiliza o exame.
Caso o teste do pezinho dê positivo para alguma das doenças investigadas, a mãe deverá ser orientada sobre o tratamento e cuidados a partir daquele momento. Em alguns casos, o hospital ou laboratório pode requerer a repetição do teste para confirmar o diagnóstico.
Referências
Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) – organização sem fins lucrativos que promove a prevenção e a inclusão da pessoa com Deficiência Intelectual, produzindo e difundindo conhecimento.
Biblioteca Virtual em Saúde do Ministério da Saúde