Lula e Daniela estão sendo investigado por captação ilícita de sufrágio. A Dra. Claudia Cabral Cavalcante, em suas alegações finais opinou pela improcedência da ação
A representação foi impetrada pelo Ministério Público Eleitoral da Comarca de Ingá, através da Promotora Eleitoral, à época das eleições 2012, Gardênia Cirne, em face dos candidatos Luis Carlos Monteiro da Silva, candidato a reeleição, e Daniela da Silva Oliveira Régis, candidata a vice, por captação ilícita de sufrágio, popularmente chamada de compra de votos, através de um suposto oferecimento de material de construção ao Sr. Cícero Graciliano da Silva e seus familiares, em troca de votos.
Os investigados foram citados, apresentado defesa e ouvida testemunhas.
A Promotora de Justiça Eleitoral, Dra. Claudia Cabral Cavalcante, ao analisar atentamente todo processo, considerou contraditórios os depoimentos das testemunhas, o uso de prova ilícita, através de gravação clandestina e fragilidade das demais provas. Seguindo este entendimento, a Promotora pugnou pela improcedência da ação e consequentemente seu arquivamento.
O processo está concluso à juíza, no aguardo da sentença em primeira instância.
Segue ainda na Justiça Eleitoral da Comarca de Ingá, outras duas ações oriundas das eleições 2012 no município de Ingá: Mais uma contra o ex-prefeito Lula, e Daniela, candidata a vice, que respondem por uma AIJE (Ação de Investigação da Justiça Eleitoral). E uma representação contra o prefeito eleito, Manoel da Lenha, o vice Mendonça, e o candidato a vereador, Diego Reis, cuja audiência de oitiva de testemunha de defesa está marcada para esta semana, dia 05.
Veja abaixo na íntegra, as alegações finais apresentada pelo Ministério Público Eleitoral.
MP Alegações finais por Ingá Cidadão