Precaução por conta de boatos de paralisação de policiais
O júri popular que estava marcada para a manhã desta quarta-feira (21), no fórum da Comarca de Ingá, foi cancelado preventivamente devido a falta de segurança em razão da possibilidade de ocorrência de movimento grevista por parte de policiais militares, que foi amplamente noticiado nos principais jornais do país, do Estado e sites de notícias na internet.
Embora autoridades do governo e comandantes militares negarem que a Paraíba iria participar deste movimento, a Juíza de Direito, Dra. Andreia Caminha da Silva, titular da 1ª Vara Mista, que cuida das execuções penais na Comarca de Ingá, por via das dúvidas, preferiu não arriscar e decidiu cancelar o júri agendado no sentido de não colocar em risco todas as pessoas envolvidas no ato jurídico, medida esta tomada justificada no receio de que poderia se repetir na Paraíba o que ocorreu no vizinho Estado de Pernambuco recentemente.
Seria levado a julgamento o réu, José Marcos Gonçalves, residente à rua Manoel Correia de Farias, bairro do Emboca, Ingá, PB, o qual responde pela acusação de tentativa de homicídio contra sua própria esposa, Ivone Silva dos Santos, e o filho dela, o menor L.S.V. usando arma de fogo em que as vítimas foram atingidas de raspão e sobreviveram. O fato ocorreu por volta das 21:00 hs do dia 21 de janeiro de 2013, no bairro do Emboca.
No mesmo despacho que retirou o júri de pauta, a juíza concedeu alvará de soltura ao réu que se encontrava preso há mais de um ano e não foi o causador do cancelamento, e considerando ainda que o mesmo atende os requisitos legais autorizadores da liberdade provisória, para que possa a partir desta data responder a ação penal em liberdade, mediante a aplicação das medidas cautelares previstas no art. 319, I, II, III, IV e V do CPP.
Quando a situação voltar a normalidade será marcada uma nova data para o julgamente, porém está mantido o outro júri marcado para a próxima quarta-feira, dia 28 de maio.
Inga-Cidadao
