Uma obra no centro da cidade de Patos, na Praça Edivaldo Mota, conhecida por ‘Concha Acústica Nilson Batista’ foi alvo de vandalismo nesta sexta-feira (21).
Uma obra no centro da cidade de Patos, na Praça Edivaldo Mota, conhecida por ‘Concha Acústica Nilson Batista’ foi alvo de vandalismo nesta sexta-feira (21). A depredação além de ser considerada crime também revoltou a população do local pela ousadia da mensagem, que dizia “Eu picho e vocês pintam. Vamos ver quem tem mais tinta”.
O patrimônio público já foi alvo de diversas restaurações e passou recentemente por uma nova pintura em decorrência de pichações feitas em diversas partes. A ação foi denunciada por meio das redes sociais ainda nesta sexta-feira (20), quando o crime voltou a ser praticado e o vândalo ainda fez piada.
A denúncia feita através da rede social de Adolpho Crispim revelou que o local que costuma ser palco de eventos culturais e religiosos deixou de ser frequentado pela população depois que usuários de drogas passaram a tomar conta do lugar. “Estão usando a praça para consumo de drogas, bebedeira e até prática sexual. Se tornou comum o esvaziamento das famílias que antes faziam da praça um local de visitação”, denunciou em sua rede social.
Ele também revelou que o local não possui câmeras de monitoramento, o que dificulta a identificação dos responsáveis pelo vandalismo. “Encontrar os criminosos das pichações depende de denúncias anônimas e daqueles que repudiam a depredação de órgãos públicos, pois, quem paga pelos atos vergonhosos é o próprio povo através dos seus impostos que deveriam ser destinados para outros fins”.
No Brasil, a pichação é considerada vandalismo e crime ambiental, nos termos do artigo 65 da Lei 9.605/98 (Lei dos Crimes Ambientais), que estipula pena de detenção de 03 meses a 01 ano, e multa, para quem pichar, grafitar ou danificar prédio público.
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