A Comissão de Ética da CBF negou na noite deste sábado o pedido feito por Rogério Caboclo para que ele retornasse a presidência da entidade Além disso, a comissão também prorrogou por mais 60 dias o seu afastamento e a investigação das acusações de assédio sexual e moral feita por uma funcionária da CBF contra ele.
O afastamento de Caboclo, determinado pela Comissão, terminaria na segunda-feira. Cabloco foi notificado da decisão por volta das 23h deste sábado.
Essa é a segunda decisão desfavorável a Caboclo na mesma semana. Na quinta-feira, em outra decisão, os diretores da CBF já haviam prorrogado o seu afastamento por mais 60 dias. Na prática, Caboclo fica longe da CBF até setembro. No entanto, a decisão pode ser revista pela própria Comissão de Ética ou pela Assembleia Geral, caso o processo seja levado a votação.
O QUE DIZ CABLOCO
Rogério Caboclo afirmou, em nota, que recebeu “com inconformismo e indignação a decisão do Conselho de Ética da entidade” e voltou a atacar Marco Polo Del Nero afirmando que o ex-presidente da CBF, banido do futebol pela Fifa, orquestra um golpe contra ele com apoio de aliados.
Ele também atacou os membros da Comissão de Ética:
— Conforme foi amplamente noticiado pela imprensa, membros da Comissão de Ética têm fortes ligações com Del Nero. Eles recebem salários bem acima da média de mercado e são demissíveis pela diretoria da CBF, que também é formada, na maioria, por fiéis aliados nomeados pelo dirigente banido do futebol e investigado pelo Ministério Público Federal.
Ele afirma ainda que não foi ouvido no processo e que “apresentará sua defesa no prazo legal e com fartas provas e inúmeros notáveis pareceres de sua inocência”.
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