As autoridades do Haiti anunciaram neste domingo (13) a detenção do médico Emmanuel Sanon, um dos supostos autores intelectuais do assassinato do presidente Jovenel Moise.
“Quando o avanço dos bandidos foi bloqueado, a primeira pessoa que chamaram foi Emmanuel Sanon”, declarou o diretor-geral da Polícia Nacional haitiana, Léon Charles.
Na última quarta-feira (7), Moïse foi assassinado dentro da residência oficial. A primeira-dama, Martine Marie Etienne Joseph Moïse, também foi baleada.
O país passa por uma intensa crise política e econômica. Desde 2018, milhares de haitianos marcham pelas ruas do país e pedem melhores condições de vida.
Os protestos começaram depois do aumento do preço da gasolina, em 2018, e causaram a renúncia do então primeiro-ministro, Jack Guy Lafontant.
Neste ano, os protestos pediam a renúncia de Moise, um empresário do setor da banana que chegou ao cargo sem experiência política.
Na fronteira entre o Haiti e a República Dominicana, a pequena vila de Boucan Ferdinand está ficando sem habitantes. O local perdeu sua única estrada para a cidade mais próxima do Haiti, Bois Negresse, durante as inundações em 2004. Os moradores não têm acesso a serviços de saúde, eletricidade ou água encanada
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