O governo dos Estados Unidos deve proibir as empresas do país de comprar de petróleo da Rússia nesta terça-feira (8), disse o senador Chris Coons, do Partido Democrata, o mesmo do presidente Joe Biden.
Em uma entrevista à rede CNN, o senador afirmou que a proibição deverá ser publicada nesta terça-feira ou na quarta-feira, e uma fonte da agência de notícias Reuters disse que deve ser na primeira data.
A Rússia é o maior exportador de óleo e gás natural do mundo. O país já havia sido submetido a sanções pela invasão à Ucrânia, mas as exportações de óleo para energia haviam sido poupadas.
Rússia diz que vai cortar gás
A Rússia afirmou que pode fechar o principal duto de gás do país até a Alemanha se os países do Ocidente proibirem a compra de petróleo russo.
Uma rejeição do óleo russo pode levar a consequências catastróficas para o mercado global, disse o vice-primeiro-ministro Alexander Novak. Segundo ele, o preço do barril poderia mais do que dobrar e chegar a US$ 300.
Os Estados Unidos estão conversando com outros países para encontrar uma forma de proibir a compra de óleo russo. Na segunda-feira, a Alemanha e a Holanda rejeitaram a ideia.
Cerca de 40% do gás e cerca de 30% do petróleo consumidos na União Europeia são de origem russa, segundo a rede BBC, do Reino Unido.
Impactos econômicos da invasão
Os impactos econômicos do conflito se intensificaram nesta terça-feira.
Os preços do petróleo seguem em alta nesta terça-feira (8).
Perto das 9h, o barril de petróleo Brent subia 3,57%, negociado a US$ 127,61, enquanto que o WTI tinha alta de 3,02%, a US$ 123 o barril.
Os preços da gasolina nos EUA atingiram um recorde. No Reino Unido, a negociação de níquel foi suspensa depois que os preços dobraram em duas horas.
A Shell, a empresa de óleo britânica, afirmou que suspendeu a compra de óleo da Rússia e pediu desculpas por ter comprado um carregamento na semana passada.
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