A Polícia Rodoviária Federal impôs sigilo de 100 anos para os procedimentos administrativos dos agentes envolvidos na morte de Genivaldo de Jesus Santos, 38 anos. O homem morreu em 25 de maio deste ano em uma espécie de “câmara de gás” improvisado por policiais no porta- malas de uma viatura, após ser abortado por estar sem capacete. O caso aconteceu em Ubaúba, Sergipe.
A corporação alegou se tratar de uma “informação pessoal”. O Metrópoles solicitou a lei de de Acesso a Informação (LAI), a quantidade, os números dos processos administrativos e acesso à íntegra dos autos já conclusos envolvendo os cinco agentes que assinaram o boletim de ocorrência policial sobre a abordagem. São eles: Clenilson José dos Santos, Paulo Rodolpho Lima Nascimentos, Adeilton dos Santos Nunes, Willian de Barros Noia e Kleber Nascimento Freitas.
A PRF se recusou, na última segunda-feira, a informar, até mesmo, a quantidade dos processos administrativos envolvendo os policiais. A resposta contraria o entendimento da Controlodaria-Geral da União (CGU), que se manifestou a favor da divulgação do teor de procedimentos concluídos.
RELEMBRE
Caso Genivaldo: novas imagens mostram o momento em que PRF joga bomba de gás lacrimogêneo na viatura.
Ao sincronizar os vídeos, é possível constatar que vítima respirou o gás por cerca de dois minutos.
(Via: @SamPancher) pic.twitter.com/YFXPFVgWUh
— Metrópoles (@Metropoles) May 26, 2022
*Com informações do Metrópoles