O garoto Pedro Henrique, de 10 anos, e sua mãe, a promotora de vendas Linda Inês, poderiam estar milionários nesse momento. Pedro marcou em um bilhete as seis dezenas da Mega da Virada, mas sua mãe não fez o jogo.
Linda conta que sonhou que estava com o bilhete premiado nas mãos e chorando de emoção, como se estivesse ganhado. Mas o sonho não revelou quais eram as dezenas. Ela, então, fez dois jogos sozinha e depois entregou alguns bilhetes para seu filho marcar as dezenas que ele escolhesse. Na sua inocência, Pedro queria ganhar na Mega para comprar uma tela nova para seu celular que havia quebrado.
No começo, o garoto não entendia muito bem o jogo e acabou marcando sequências de seis dezenas, como por exemplo 01-02-03-04-05-06. Ao perceber isso, a mãe deu algumas dicas para ele variar as dezenas. Foi então que em um dos bilhetes, Pedro marcou 04-05-10-34-58-59. Eram exatamente as dezenas que seriam sorteadas na noite do dia 31.
Mas a história que poderia terminar com uma família cajazeirense milionária, acabou tendo um final melancólico. O garoto insistiu para que a mãe fosse à loteria fazer os jogos que ele marcou, mas ela não foi. Linda até tentou registrar os bilhetes pela internet, mas já era tarde. Quando as dezenas sorteadas foram anunciadas, veio o “baque”. Pedro acertou todas as dezenas em um bilhete e ainda marcou a quadra em outro, mas os bilhetes não haviam sido registrados.
“A gente pegou um baque de surpresa. A gente chorou muito. Até ele chorou muito, não queria mais se alimentar. Perdemos a noite, porque eu nunca imaginei que uma criança de dez anos ia ficar milionária com um papel que veio o aviso, eu tive um sonho, ele me entregou o papel… A pessoa se sente culpada. Mas, foi a vontade de Deus, né?”, diz a mãe, ainda abatida.
Créditos: Polêmica Paraíba