O Tribunal de Justiça da Paraíba julga na próxima semana a revogação do pedido de prisão contra o Padre Egídio que é acusado de realizar desvios milionários no Hospital Padre Zé. O julgamento está marcado para a próxima terça-feira (30), de acordo com informação passada no programa Arapuan Verdade desta sexta-feira (26). O caso está sob relatoria do desembargador Ricardo Vital, o mesmo que já negou outras duas vezes o pedido de habeas corpus do religioso. Entretanto, desta vez, a defesa alega ter elementos comprobatórios de que o Padre não representa risco a sociedade. O julgamento está marcado para o dia 25 de fevereiro.
Na semana passada, a ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou, o pedido de habeas corpus feito pelos advogados do padre Egídio de Carvalho. A ministra negou o habeas corpus e argumentou que não há ilicitude na prisão do padre e que o pedido de prisão domiciliar não é cabível. Com a decisão da ministra, o padre continuará preso.
O escândalo no Hospital Padre Zé começou a ser divulgado após o desaparecimento de celulares e equipamentos eletrônicos doados pela Receita Federal para serem leiloados pelo hospital. A Operação Indignus cumpriu mandados em dez imóveis que seriam do padre Egídio, dentre eles uma granja na cidade de Conde e apartamentos em prédios de luxo na orla de João Pessoa.
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