domingo, dezembro 22, 2024
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SINDIFISCO QUESTIONA QUEDA DA RECEITA DO ESTADO

Sindifisco questiona queda de receita e diz que não há desequilíbrio financeiro na PB

“Com a aproximação da data base, o Governo tenta repassar uma imagem que não existe”, afirma o presidente do Sindifisco
Victor Hugo, presidente do Sindifisco-PB (Crédito: Sindifisco)A diretoria do Sindicato dos Integrantes do Grupo Ocupacional Servidores Fiscais Tributários do Estado da Paraíba (Sindifisco-PB) voltou a questionar a queda de receita apresentada pelo Governo do Estado. De acordo com o presidente da entidade, Victor Hugo, as informações repassadas à população não condizem com a atual realidade do tesouro estadual.
Segundo Victor Hugo, de janeiro até o mês de outubro, o ICMS do Estado obteve um crescimento de 11% em relação ao mesmo período do ano passado. Os números ultrapassaram em 3% os índices estimados pela Secretaria de Estado das Finanças, que era de apenas 8%.
“O Governo diz que a receita está caindo, mas o ICMS do Estado cresceu 11% até outubro e a projeção para novembro é melhor ainda. Estima-se que até o final de 2012 esse índice aumente para 12%”, revelou Victor Hugo.
O presidente do Sindifisco-PB revelou ainda que o FPE (Fundo de Participação dos Estados) também apresentou um aumento de 6% em relação ao mesmo período. “Ao contrário do que vem sendo divulgado, houve aumento do FPE. Este índice talvez não tenha sido o que o Governo projetava, mas houve um crescimento”, afirmou.
“Mesmo que se tenham acontecido baixas em detrimento ao FPE, a arrecadação do ICMS do Estado recompensará as possíveis perdas. Portanto, na nossa avaliação, não há desequilíbrio financeiro no Estado”, afirmou.
Data base se aproximando
Ainda segundo Victor Hugo, os dados negativos apresentados pelo Governo do Estado são uma tentativa de pressionar a sociedade com vistas à aproximação da data-base de reajuste salarial para o funcionalismo estadual, marcado para janeiro.
“Está se aproximando a data base, então se cria esse tipo de fato que não condiz com a atual realidade. Esperamos que o Governo convoque as categorias e apresente esses números, pois, já protocolamos inúmeros pedidos de audiência e nenhuma resposta foi dada. Já estamos no dia 2 de dezembro e até o momento nenhum sinal do Governo do Estado com relação às negociações salariais. É lamentável”, concluiu.

Pedro Marinho

 

 

 

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