Você que já passou dos 40 anos, tem sentido um cansaço maior do que o normal e acha que pode ser algum problema no organismo? Saiba que essa é uma das características que acomete mulheres na menopausa. A indisposição e falta de energia ocorrem devido aos desequilíbrios hormonais, alterações de humor e falta de sono.
No entanto, vale ficar em alerta quando existe um cansaço extremo. O médico Cristiano Merheb, especialista em emagrecimento, rejuvenescimento, longevidade e vida saudável, explica que o sintoma acontece devido à atividade flutuante dos níveis hormonais.
Nesse período, mulheres ansiosas ou deprimidas podem ter maior dificuldade para dormir. Uma vez que os níveis hormonais se estabilizam, a maioria das mulheres recupera a energia. No entanto, se persistir e vir acompanhado de outros indícios, como falta de ar, pele pálida, dores de cabeça e tontura, pode ser devido à falta de ferro no organismo.
Deficiência de ferro na menopausa
A deficiência de ferro é a principal causa de anemia no mundo e afeta 33% das mulheres não grávidas, 40% das mulheres grávidas e 42% das crianças em todo o mundo, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). A anemia ocorre devido à ingestão inadequada de ferro, má absorção ou perda de sangue.
“Ele é essencial para a produção das células vermelhas, que carregam oxigênio no organismo. Na falta dele, a produção de hemácias diminui e a pessoa sente-se mais cansada, sem ar, fraca, com dificuldade de memorização ou aprendizagem”, comenta Merheb.
Consumir alimentos ricos em ferritina é altamente recomendado, mas muitas mulheres não sabem que a absorção intestinal do mesmo aumenta quando a vitamina Ctambém está presente no intestino. “A carne contém a forma de ferro heme, que o corpo absorve mais facilmente, enquanto as plantas contêm a forma não heme, que não é absorvida rapidamente pelo organismo. Combinar ambas em uma refeição é importante para regulá-lo”, explica.
Atualmente, os níveis considerados saudáveis de ferro e ferritina no sangue em mulheres são acima de 50 mcg/dl e 15 mcg/l, respectivamente. Existe uma discussão em torno do aumento desses números para o sexo feminino, visando reduzir o risco de anemia e melhorar as funções dessas substâncias no organismo, mas ainda não há um consenso definitivo.
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