O infrator foi preso em flagrante e a criança foi levada ao hospital
Na última sexta-feira, 30, no Sítio Cajá, zona rural de Itatuba, foi preso o adolescente L.M.P. nascido em 13 de dezembro de 1995, natural de Aroeiras, residente no Sítio Cajá, acusado de estuprar uma menina de apenas um ano e meio de idade.
A genitora da vítima, M. E. A, sempre quando precisava deixava a deixava com a mãe do acusado, e neste dia, precisou sair da casa para trocar um dinheiro, tendo procurado a amiga para que ficasse com sua filhinha, porém, como a mesma não estava em casa no momento, a genitora da vítima a deixou sob os cuidados do adolescente L. M. P., filho da amiga. Por volta das seis da tarde, sozinho com a criança em casa, o menor praticou o ato infracional, no momento que seu pai se encontrava na calçada conversando com um amigo sem perceber o que estava acontecendo dentro de casa.
Em seu depoimento na delegacia, o adolescente confessa a prática do crime de maneira fria. Conta que colocou a criança no colo e deu “vontade”, daí tirou sua roupa e realizou a penetração. A criança chorou bastante, tendo ele colocado a chupeta na intenção da mesma se calar, no entanto se assustou ao ver que a criança estava sangrando, momento em que a vestiu rapidamente e a levou para devolver a seus familiares alegando que a mesma havia se machucado. Os familiares a principio, pensavam que a criança realmente havia se machucado ou ou estava com alguma doença e a levaram para o hospital de Ingá, onde ao examiná-la , a enfermeira constatou que a criança havia sofrido violência sexual. A genitora da criança foi orientada a procurar o Conselho Tutelar e assim o fez. A polícia foi acionada e o adolescente preso em flagrante, sendo levado a presença da Delegada plantonista Dra. Tatiana Matos Barros, bem como a presença da Promotora de Justiça, Dra. Gardênia Cirne de Almeida, que acompanhou todo o processo investigatório.
Inquirido, o adolescente afirmou ainda que nunca havia feito isso com outra criança, e até o momento só teria praticado sexo com outras pessoas do mesmo sexo, na região onde mora.
Após os depoimentos de testemunhas e declarantes, diante da gravidade do ato infracional, e conforme determina o ECA, a Promotora de Justiça solicitou a internação provisória do menor infrator, tendo o mesmo sido conduzido para o Lar do Garoto, em Campina Grande.