Está difícil para a presidente Dilma Rousseff (PT), colocar o PT e o PMDB em um mesmo palanque na Paraíba, pelo menos no primeiro turno das eleições de 2014. Para conquistar à reeleição, Dilma precisa resolver divergências que envolvem o PT e o PMDB em alguns estados da Federação, entre eles, a exemplo da Paraíba.
Durante esse final de semana, a presidente se reuniu na Granja do Torto, com as cúpulas do PT e do PMDB para discutir a formação dos palanques estaduais. Ela também manteve a mesma conversa com representantes do PP de Agnaldo Ribeiro. O objetivo foi resolver ou pelo menos minimizar as disputas nos Estados, garantindo o maior apoio dos partidos aliados à reeleição de Dilma, em 2014. Conforme matéria publicada no jornal, O Globo, não está sendo nada fácil para a presidente, Dilma Rousseff, construir os palanques com o PMDB pelo Brasil e entre os pontos nevrálgicos está a Paraíba, onde os peemedebistas querem o apoio do PT, mas até o momento não existiria nada de concreto.
De fato, no Estado, até agora o PT aparece como membro do “Blocão”, onde o PP do ministro Aguinaldo Ribeiro espera contar com os petistas, mas com a entrada de Dilma e Lula nas discussões se esperam novos movimentos nas próximas semanas. Em matéria, o Globo frisou: “Na Paraíba, o PMDB deseja o apoio do PT à candidatura de Veneziano Vital do Rêgo, ex-prefeito de Campina Grande. Ele é irmão do senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), que deve assumir o Ministério da Integração Nacional, em janeiro. Representantes dos dois partidos têm feito rodadas de conversas, mas é a primeira vez que Lula participa diretamente com Dilma”.
Do lado do PT, além de Dilma, participaram dos encontros o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, e o presidente nacional do PT, Rui Falcão. Do lado do PMDB, estão o vice-presidente Michel Temer e os presidentes do Senado, Renan Calheiros (AL), da Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN), e do partido, senador Valdir Raupp (RO).
Alguns dos cenários mais conflagrados e que serão debatidos na reunião dos dois principais partidos da base aliada são o Rio de Janeiro, Ceará, Paraná, Santa Catarina, Bahia, Rio Grande do Sul e Minas Gerais. As negociações são em torno de PMDB ou PT abrirem mão de candidaturas próprias em prol da aliança nacional. Nos casos em que a parceria é considerada impossível, a ideia é, pelo menos, reduzir as insatisfações nos diretórios estaduais.
No caso do PP, o partido já possui candidatura própria consolidada ou apoia partidos de oposição em Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Goiás. Já na Paraíba, por exemplo, há impasse com o PMDB, que quer que o PT apoie Veneziano do Rêgo, irmão do senador Vital do Rêgo. No entanto, há uma disputa antiga com o PP do ministro Aguinaldo Ribeiro. “Temos de ver que o mais importante é a aliança nacional”, insistiu o presidente nacional do partido, o senador Valdir Raupp.
PBAgora com o Globo