sexta-feira, julho 11, 2025
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População de Cabaceiras comemora chegada das águas do rio Taperoá

A manhã desta quinta-feira(5) foi de muita expectativa para os moradores da cidade de Cabaceiras, localizada no Cariri paraibano. Após a notícia de que às 8h a água da chuva voltava a escorrer pelo curso do Rio Taperoá na altura do distrito de Ribeira, dezenas de pessoas foram até a ponte que dá acesso ao município para testemunhar a invasão da água que tem como destino o açude de Boqueirão. E a espera não foi em vão. Após três meses de estiagem, às 12h30 a água voltou a preencher as margens do rio renovando a esperança de quem convive com a estiagem.

Até o início do espetáculo das águas, a ansiedade era grande entre as pessoas que passaram toda a manhã aguardando o início do preenchimento do rio. O aposentado Ezequiel Silveira, 64 anos, foi um dos primeiros que chegou ao local. Informado de que a água já tinha passado pelo distrito de Ribeira e pelas áreas rurais de Poço Cumprido e Trincheira, ele afirmou que como não assistiu a chegada da água no mês de novembro do ano passado, última vez que o rio foi preenchido, não queria perder essa oportunidade.

“Eu cheguei logo cedo, antes de 9h. Em novembro, ninguém esperava que fosse chover para o rio receber água. Por conta que a chuva foi pouca, logo secou e desde então estamos na esperança de receber mais água. Eu já vi quando a água chega aqui em Cabeceiras, e é um espetáculo muito bonito. Você vê de longe a água vindo, carregando tudo, passando com força. A água quando passa por debaixo dessa ponte renova a esperando de todo nós, porque (o açude) Boqueirão está cada vez com o nível mais baixo”, disse o aposentado.
E após longa espera, eis que a água chegou para encher os olhos de quem a esperava ver passando sobre a ponte, e também dos animais que criados à margem ribeirinha há meses não podiam bebê¬ la diretamente do rio. Para Margarete Farias, que testemunhou o enchimento do rio pela primeira vez, não havia alegria maior do que presenciar aquele momento. Segundo ela, que também trouxe a neta para assistir a passagem da água pela cidade, esse momento ficará guardado para sempre em sua memória.

“É a primeira vez que eu venho ver a água tomando conta dessa terra. É uma alegria muito grande ver isso. Testemunhar a cheia do Rio Taperoá é muito importante para nós que moramos em Cabaceiras, porque aqui essa água é vital para quase todo mundo. Muita gente a usa para irrigar sua plantação, dar de beber para o gado, e ver o rio cheio assim dá muita esperança de que daqui pra frente vamos ter mais água e o volume de Boqueirão vai aumentar”, disse.

As chuvas que ocorreram ao longo dessa semana nas regiões do Cariri e do Sertão, e que possibilitaram o aumento do nível dos rios Taperoá e Paraíba, foram apontadas pelo presidente da Aesa, João Fernandes, como momentos importantes pela longa estiagem que o estado vem passando. Apesar disso, ele apontou que para as águas chegarem aos reservatórios e elevarem o nível dos principais açudes do Estado, ainda levará um certo tempo.

Veja onde choveu na Paraíba nas últimas 24 horas

Veja a intensidade das chuvas no território paraibano nas últimas 24 horas, de acordo com os dados da Agência Executiva de Gestão das Águas – AESA.

 

Município / Posto

1

2

3

4

5

Total

Agua Branca

0,0

0,0

0,0

6,8

11,4

18,2

Alagoa Nova

3,0

0,0

0,7

0,0

3,7

Algodão de Jandaíra

1,0

0,0

0,8

1,8

Alhandra

1,4

0,0

1,4

Aparecida

23,8

23,8

Araçagi

0,0

0,0

5,2

5,2

Areia de Baraúnas

13,0

13,0

Belém do Brejo do Cruz

25,9

25,9

Bernardino Batista

26,9

26,9

Boa Ventura

9,3

9,3

Bom Jesus

24,0

24,0

Bom Sucesso

0,0

0,0

0,0

7,9

55,6

63,5

Bonito de Santa Fé

20,0

20,0

Borborema

3,4

3,4

Brejo do Cruz

0,0

0,0

5,2

0,0

66,0

71,2

Brejo dos Santos

54,0

54,0

Cabedelo/EMATER

0,0

0,0

0,1

0,1

Cachoeira dos Índios

7,7

15,1

22,8

Cacimba de Dentro

0,0

0,0

0,0

12,4

12,4

Cajazeiras

0,0

0,0

1,5

0,0

38,6

40,1

Cajazeiras/Aç. Lagoa do Arroz

0,0

0,0

0,0

0,0

27,3

27,3

Cajazeirinhas

0,0

0,0

1,0

3,5

33,0

37,5

Camalaú

23,0

23,0

Campina Grande/EMBRAPA

0,0

0,0

0,0

0,0

Capim

0,0

0,0

0,0

Carrapateira

37,0

37,0

Catolé do Rocha

29,0

29,0

Catolé do Rocha/Escola Técnica

0,0

0,0

0,0

0,0

35,5

35,5

Congo

0,0

0,0

0,0

0,0

50,7

50,7

Coremas/Aç. Coremas

51,7

51,7

Coxixola

10,0

10,0

Cruz do Espírito Santo

0,0

0,0

0,0

Desterro

0,0

0,0

0,0

0,0

35,0

35,0

Diamante

2,0

2,0

Emas

1,5

1,5

Frei Martinho

10,0

10,0

Gado Bravo

24,8

24,8

Ibiara

5,0

5,0

Igaracy

59,4

59,4

Imaculada

0,0

0,0

0,0

0,0

11,2

11,2

Itaporanga

15,8

15,8

Jericó

0,0

0,0

0,0

0,0

60,0

60,0

João Pessoa/DFAARA

0,0

0,0

0,0

Juru

0,0

0,0

3,3

8,1

11,4

Lagoa

0,0

0,0

3,2

0,0

33,0

36,2

Lastro

2,6

2,4

5,0

Malta

0,0

0,0

0,0

4,2

34,5

38,7

Mamanguape

0,0

0,0

0,0

Manaíra

0,0

0,0

54,2

0,0

4,3

58,5

Mari

0,2

0,0

0,2

Marizópolis

0,0

0,0

0,0

0,0

58,6

58,6

Mataraca

0,0

0,0

0,0

Mato Grosso

0,0

0,0

0,6

0,0

0,6

Monte Horebe

31,2

31,2

Nazarezinho

2,1

2,1

Nova Palmeira

9,6

9,6

Olho D’Água

3,0

16,6

19,6

Olivedos

22,4

22,4

Ouro Velho

6,0

6,0

Parari

0,0

0,0

27,9

27,9

Passagem

56,7

56,7

Patos/EMBRAPA

83,0

32,2

39,6

154,8

Paulista

0,0

0,0

22,0

46,0

68,0

Pedra Branca

2,9

2,9

Pilões

1,0

0,0

0,8

1,8

Pombal

0,0

0,0

6,1

48,7

54,8

Poço Dantas

20,0

20,0

Poço de José de Moura

0,0

0,0

36,0

0,0

31,5

67,5

Puxinanã

0,0

0,0

0,0

0,0

0,0

Riacho dos Cavalos/Jenipapeiro dos Carreiros

0,0

0,0

0,0

0,0

27,0

27,0

Rio Tinto

0,0

0,0

0,0

Salgadinho

12,0

82,0

94,0

Santa Cruz

0,0

0,0

0,0

0,0

37,8

37,8

Santa Helena

0,0

0,0

22,0

16,0

39,6

77,6

Santa Luzia

2,8

46,0

48,8

Santa Teresinha

0,0

0,0

0,0

19,7

26,2

45,9

Santana de Mangueira

12,0

12,0

Sapé

0,0

0,2

1,0

1,2

Serra Branca

16,0

16,0

Serra Grande

5,0

5,0

Soledade

0,5

0,5

Sousa

0,0

0,0

4,5

4,5

Sousa/São Gonçalo

0,0

0,0

0,4

0,0

108,9

109,3

Sumé

11,9

18,0

29,9

São Bentinho

10,0

34,3

44,3

São Bento

0,0

0,0

22,0

65,0

87,0

São Francisco

18,0

18,0

São José da Lagoa Tapada

4,3

4,3

São José de Caiana

42,3

42,3

São José de Piranhas

12,7

12,7

São José do Bonfim

3,0

3,0

São José do Brejo do Cruz

0,0

0,0

2,0

2,0

São José do Sabugi

0,8

0,8

São José dos Cordeiros

0,0

0,0

0,0

77,3

156,1

233,4

São Mamede

2,0

19,4

21,4

Tavares

0,0

0,0

0,0

37,4

0,2

37,6

Triunfo

0,0

0,0

3,8

3,8

Uiraúna

0,0

0,0

0,0

20,0

20,0

Vieirópolis

29,3

29,3

Vista Serrana/Desterro de Malta

22,0

24,0

46,0

Zabelê

12,7

12,7

 

Fonte: Da Redação ParaíbaOnline/Cariri Ligado

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