Na manhã desta quarta-feira (20) no fórum da Comarca de Ingá, dando continuidade a instrução processual, foram ouvidas seis testemunhas de defesa e colhido o interrogatório do réu confesso André Barbosa da Silva, e mais dois acusados de envolvimento no crime, Bruno da Silva Nascimento, também conhecido como Bruno Maconha ou Barrão, e Jozimar Mendes da Silva, vulgo “Prego”.
Como o caso foi de grande repercussão, a audiência atraiu a presença de amigos, familiares e curiosos ao Fórum de Ingá.
ANDRÉ CONFESSA CRIME USANDO ARMA EMPRESTADA POR BRUNO
Em seu depoimento perante a juíza Andreia Caminha e promotor Estrela, além dos advogados, André confessou que em companhia do menor, efetuou os disparos contra Lando e Léo. Segundo André, a vítima Lando, anteriormente havia ameaçado de morte ele (André) e Bruno, e depois passou a fazer ameaças dirigidas a sua pessoa, e para se precaver pediu emprestado o revólver do amigo Bruno, com o qual desferiu os tiros que mataram as vítimas Lando e Leo, sendo ajudado pelo menor que atirou com a pistola do próprio Lando. Léo foi morto por estar junto e tentou reagir, segundo sua versão. André negou envolvimento de Prego no caso e diz só tê-lo conhecido na prisão.
Ainda segundo seu depoimento, após o crime, André fugiu para o “mato” e dias depois pediu ajuda de Bruno para conduzi-lo de táxi para Patos, onde foi preso cerca de um mês depois.
BRUNO RECONHECE SER DONO DA ARMA, MAS NEGA ENVOLVIMENTO NO CRIME
Embora confesse que emprestou a arma a André, Bruno nega quo o fez na intenção dele cometer qualquer crime e que realmente ajudou André a viajar para a cidade de Patos, no sertão da Paraíba.
PREGO SE DIZ INOCENTE
Prego falou sobre alguns incidentes ocorridos com Lando, mas nega qualquer envolvimento nas mortes.
ALEGAÇÃOES FINAIS
Concluída a fase de instrução, a juíza da 1ª Vara Mista, Dra. Andreia Caminha, abrirá vistas ao Ministério Público e advogados de defesa, Dr. José Luiz (Zeca) que defende Bruno, Dr. Jonathas Emmanuel, que defende André e Dr. Joalysson Guedes, para apresentação de alegações finas e pronúncia, para em seguida despachar diante das alegações e marcação de júri.
TRIBUNAL DO JÚRI POPULAR
O réu confesso André deverá ser levado a julgamento pelo Júri Popular representado pelo conselho de sentença sorteados entre membros da sociedade dos municípios que compõem a Comarca, em data a ser definida. Resta saber se os demais acusados, Bruno e Prego, também serão pronunciados ou não.
Inga Cidadao