domingo, setembro 21, 2025
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Professor paraibano é apontado como chefe de quadrilha que clonava carros

Nove veículos clonados foram apreendidos e quatro pessoas presas em uma ação da Polícia Civil nas cidades de João Pessoa e Cabedelo. O grupo é suspeito de roubar veículos no Rio Grande do Norte e Pernambuco, clonar os carros e revender eles em sites na Paraíba. Um professor concursado do Estado da Paraíba é apontado como o chefe da quadrilha, segundo informou a Polícia Civil. Outros cinco veículos já foram identificados e estão sendo procurados.

De acordo com o Delegado de Roubos e Furtos de Veículos e Cargas da Polícia Civil, Nélio Carneiro, as prisões e apreensões começaram na noite da sexta-feira (9) e, até o fim da tarde do sábado (10), a polícia ainda estava em busca dos outros cinco veículos.

“Prendemos o primeiro suspeito com um veículo clonado e este foi apontando a participação dos outros integrantes. O grupo clonava os veículos roubados e anunciava os carros em sites de venda na internet. Eles diziam que os carros eram financiados, que estavam com as parcelas atrasadas e informavam que o comprador não iria mais precisar pagar as mensalidades restantes, vendendo por preços bem abaixo do valor de mercado. Outros carros também chegaram a ser vendidos a preço de mercado, como se fossem carros lícitos”, explicou Nélio Carneiro.

Segundo a Polícia Civil, sete pessoas foram conduzidas para a delegacia desde que a operação foi deflagrada, mas apenas quatro delas ficaram presas. “Entre os sete detidos, três deles haviam comprado o carro de boa fé, sem saber que eram clonados, e por isso foram liberados. Já os outros quatro sabiam da prática e são suspeitos de integrar a organização criminosa”, disse o delegado.

A polícia também apreendeu documentos adulterados, carimbos e selos falsificados com os suspeitos.

“Os documentos dos carros eram clonados com cédulas originais. Vamos acionar os Departamentos Estaduais de Trânsito (Detran) da Paraíba, Rio Grande do Norte e Pernambuco para saber as origens dessas cédulas e apurar como eles conseguiam elas”, disse Carneiro.

Da Redação com G1

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