A Polícia Civil da Paraíba revelou que o grupo investigado na Operação Alavantu utilizou um aplicativo de mensagens para planejar a tentativa de assalto a um carro-forte que terminou com a morte de um vigilante em Campina Grande. A ação foi deflagrada nesta sexta-feira (7) e resultou na prisão de 11 pessoas, além da morte de um suspeito durante confronto com os policiais.
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De acordo com as investigações, os criminosos trocavam mensagens detalhando o plano, definindo funções específicas para cada integrante. Parte do grupo atuava como olheiros, informando a movimentação dos veículos de transporte de valores, enquanto outros eram responsáveis pelo ponto de fuga e pelo descarte do carro usado no crime. Antes da ação, os suspeitos se reuniram e compartilharam fotos com armas e equipamentos que seriam usados no ataque.
Entre os presos está um policial militar do Comando de Policiamento de Trânsito (CPTran) de Campina Grande, acusado de auxiliar na fuga dos criminosos. Segundo a polícia, o veículo usado na ação foi deixado na casa do PM, que teria orientado o grupo a abandoná-lo apenas depois que o policiamento fosse reduzido. O militar, com 23 anos de serviço, foi preso e afastado da corporação, respondendo também a procedimento administrativo interno.
A Operação Alavantu foi coordenada pela Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (Draco) e cumpriu mandados de prisão e busca em diferentes pontos da cidade. Um dos investigados morreu após reagir à abordagem e trocar tiros com os policiais.
da Redação do Paraíba Dia a Dia



