quinta-feira, julho 17, 2025
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Com veto de Lula, Paraíba pode perder duas cadeiras na Câmara dos Deputados

Com o veto do presidente Lula (PT) ao aumento do número de deputados federais, a Paraíba e outros estados do país podem perder cadeiras na Câmara Federal. É que em 2023 o Supremo Tribunal Federal (STF) fixou prazo até 30 de junho de 2025 para que o Congresso Nacional editasse lei complementar, prevista na Constituição Federal, que permita revisar a distribuição do número de cadeiras de deputados federais em relação à população de cada unidade da federação.

A decisão unânime foi tomada na sessão virtual encerrada em 25/8, na Ação Direta de Inconstitucionalidade por Omissão (ADO) 38, ajuizada pelo governo do Pará. Por unanimidade, foi seguido o voto do relator, ministro Luiz Fux.

O número de deputados, segundo a decisão do STF, seguiria sendo 513. Porém, haveria uma redistribuição, com base no número de habitantes de cada unidade da federação. Com isso, sete estados poderiam perder cadeiras: Alagoas, Bahia, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul.

Já outros setes, ganhariam: Amazonas, Ceará, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso, Pará e Santa Catarina.

O que previa o projeto vetado por Lula?

Como observou o ClickPB, o projeto vetado ontem (16) por Lula (PT) previa que nenhum estado perderia cadeiras na Câmara, alguns chegariam a ganhar deputados.

Damião Feliciano (União-PB), relator do projeto, propôs no parecer aprovado pelo plenário da Câmara, que o total de deputados seja ampliado de 513 para 531. Os estados que ganhariam cadeiras na Câmara seriam os seguintes:

  • Amazonas: mais 2 cadeiras;
  • Ceará: mais 1 cadeira;
  • Goiás: mais 1 cadeira;
  • Minas Gerais: mais 1 cadeira;
  • Mato Grosso: mais 2 cadeiras;
  • Pará: mais 4 cadeiras;
  • Paraná: mais 1 cadeira;
  • Rio Grande do Norte: mais 2 cadeiras;
  • e Santa Catarina: mais 4 cadeiras.

Segundo o parecer aprovado, a nova distribuição passaria a valer já para as eleições de 2026 e o impacto financeiro seria de R$ 65 milhões, que já estariam no orçamento da Câmara.

ClickPB

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