SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) — O general Mikhail Mizintsev, chefe do Centro de Comando de Defesa Nacional da Rússia, atribuiu ao Comitê Internacional da Cruz Vermelha a responsabilidade por ter fracassado uma tentativa de retirada de civis de Mariupol na sexta (1º).
Mizintsev disse neste sábado (2), segundo a agência russa RIA, que ações desorganizadas da organização humanitária, como fazer paradas desnecessárias, levaram a um atraso no cronograma, de modo que o comboio humanitário que ajudaria na retirada segura das pessoas da cidade sitiada não pudesse chegar a tempo.
A Cruz Vermelha havia dito que a operação se tornou inviável porque “condições impossibilitaram” a continuidade da missão e instado Kiev e Moscou a cumprirem promessas de um cessar-fogo para que a retirada fosse viável.
A organização realiza nova tentativa neste sábado, mas ainda não há informações oficiais sobre o êxito -ou o fracasso- da operação. O general Mizintsev, porém, deu a entender que a missão também teria falhado.
Ele afirmou, ainda de acordo com a RIA, que o comboio da Cruz Vermelha teria deixado a cidade de Zaporíjia muito tarde, atrasando novamente o cronograma.
“Chamamos atenção da Cruz Vermelha para a inadmissibilidade de ações destrutivas quando se organizam ações de retirada de civis”, disse o general.
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