São Paulo — A primeira parte da reforma do Mercado Municipal de São Paulo, o Mercadão, será entregue nesta segunda-feira (19/1), com mais de um ano e meio de atraso. A concessionária Mercado SP assumiu o espaço em 2021, com previsão contratual de entregar as obras até junho de 2023. No entanto, o projeto foi adiado ao longo dos anos e o novo prazo para a conclusão total é só em agosto de 2025.
O evento desta segunda contará com a presença do prefeito Ricardo Nunes (MDB). Uma placa comemorativa será inaugurada no local.
As mudanças já prontas incluem reparos na fachada e no piso do prédio. Ainda faltam melhorias no mezanino, arredores do mercado e também a finalização da reforma no mercado Kinjo Yamato, que fica em frente ao Mercadão.
O último adiamento aconteceu no ano passado. Na ocasião, a Prefeitura de São Paulo disse que o atraso ocorreu “em função da complexidade de algumas intervenções” que precisaram de aprovação do Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo (Conpresp).
O prédio é reconhecido como patrimônio histórico e cultural tombado pelo Conpresp e pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico (Condephaat), órgãos oficiais de tombamento em esfera municipal e estadual respectivamente.
Concessão
Em 2019, a administração da cidade publicou um edital para concessão do Mercadão e do Mercado Kinjo Yamato, vencido pela empresa Mercado SP SPE S.A. A licitação, na modalidade de concorrência nacional, prevê que a iniciativa privada opere os equipamentos pelo prazo de 25 anos.
A concessão, iniciada em setembro de 2021, previa ainda que, em até 24 meses após inícios dos serviços, a empresa deveria investir na restauração e reforma interna e da fachada dos espaços.
Um ano após o início da concessão, em setembro de 2022, a Mercado SP iniciou as obras de restauro da parte externa do Mercadão. À época, o presidente do conselho da Mercado SP, Aldo Bonametti, detalhou o que seria realizado no local.