Cerca de 7 mil pessoas seguiram atrás dos paredões no circuito Emboca/Praça Vila do Imperador, confirmando ser o maior bloco de rua da região
O Bloco Azulão ultrapassou as fronteiras do município de Ingá, sendo hoje considerado um dos maiores blocos de rua do Estado da Paraíba. O Azulão já nasceu grande no carnaval de 2012, e o conceito conquistado repercutiu em diversos municípios da região. Atualmente foliões de diversos municípios deixam suas cidades para vir brincar no Ingá, transformando a segunda-feira no dia mais movimentado do carnaval ingaense, confirmado pelos proprietários de bares, lanchonetes e barraqueiros ambulantes, que auferiram lucros bem maiores neste terceiro dia de folia, gerando emprego e renda para os ingaenses.
Montado em uma estrutura que oferece aos componentes segurança, tranquilidade e cerveja ao preço simbólico de um real, o Bloco Azulão este ano inovou trocando seus abadás por alimentos não perecíveis, como forma de incentivar os foliões a serem solidários com os irmãos mais necessitados e que estão sendo fortemente atingidos pela seca que assola nossa região, onde os pequenos agricultores não obtiveram nenhuma safra e o gado perece no campo. A direção do bloco anunciou que foram arrecadados cerca de cinco mil quilos de gêneros alimentícios como, fuba, arroz, feijão, açúcar, óleo, biscoitos, entre outros.
O prefeito Manoel da Lenha agradeceu no palco à diretoria do Bloco Azulão por ter atendido ao seu apelo de arrecadar os alimentos, anunciou que distribuirá às famílias carentes na semana santa, e planeja completar a cesta básica com a doação também de peixes.
A concentração do bloco ocorreu na tradicional Cruz do Emboca, onde os foliões foram chegando a partir das quatro e meia da tarde e por volta das seis horas a rua Manoel Correia de Farias já estava completamente tomada pela multidão. Havia três pontos de vendas de cerveja gelada distribuídos estrategicamente pela concentração. No percurso de pouco mais de 2 km a multidão seguia os paredões que tocavam cada um ritmo diferente, axé, swingueira e frevo, as galeras se dividiam de acordo com o gosto musical do folião.
O pessoal de apoio voluntário
Um dos paredões que animaram o percurso
Na parte final do bloco, a velha guarda seguia com entusiasmo a Banda de Frevo Eufrásio Pereira, sob a batuta do maestro Flávio.
Ao chegar ao centro da cidade, os paredões se dividiram em pontos diferentes e o povão se espalhou desde a praça Antenor Navarro até o palco oficial localizado na praça Rio Branco.
Antes das bandas começarem a tocar iniciando o carnaval oficial organizado pela prefeitura, o prefeito Manoel da Lenha chegou pelo meio do povo acompanhando o mini-percurso da banda de frevo que estava concentrada no coreto da praça, e depois seguiu para o centro da folia puxando os fãs e adeptos do frevo.
As musas do Azulão escolhidas, dançaram no palco do carnaval
A coordenação geral do Bloco Azulão ficou a cargo de Diego Félix e Diego de Dona Zefinha, formando a dupla já conhecida como D1 e D2, assessorados por uma grande equipe de voluntários, tiveram uma organização impecável sendo cumprimentados por todos ao final da festa.
A festa continuou até às quatro horas, conforme ficou determinado pelo Ministério Público, com as apresentações das bandas, XÊTA, ATREVIDO ELÉTRICO E BANDA GERAÇÃO.
A excelente Banda Geração de João Pessoa, foi última a se apresentar e teve uma grande interação com o público. O vocalista desceu para cantar no meio do povo, indo até as proximidades do Bar do Zezinho, e também no camarote.a-
Nesta terça-feira, teremos o Carnaval Tradição com o desfile das troças populares, o Bloco das Virgens, e a noitada de festa continua com o Show de Fabrício Rodrigues, e encerra com Côco Seco.
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