Cidades de pequeno porte em todo o Brasil vêm sendo atingidas em cheio pela crise que se alastra pelo Brasil. Prefeitos reclamam das constantes quedas do FPM acompanhadas dos descontos obrigatórios e parcelas de dívidas antigas e novas com a previdência.
Ingá e demais cidades da Paraíba como Riachão, Mogeiro e Itabaiana, dentre outras, tiveram suas parcelas deste dia 10 de setembro totalmente zeradas, aprofundando mais ainda a situação financeira dos municípios diante dos compromissos com funcionalismo e fornecedores.
O prefeito Manoel da Lenha se mostrou extremamente preocupado uma vez que contava com recursos desta parcela para tentar colocar em dia salários de contratados e comissionados. O prefeito estava em mãos com os extratos do Demonstrativo de Distribuição de Arrecadação, os quais apresentam um resultado desolador onde o montante dos recursos do FPM transferidos em setembro de 2015, tem sido a metade dos recursos vindos em setembro de 2014, embora as despesas em geral tenham crescido consideravelmente como o aumento do salário mínimo, combustíveis, material de construção, limpeza e demais despesas correntes. Manoel se mostrou pessimista com relação a parcela do dia 20, pois segundo previsões de colegas prefeitos poderá vir zerada também, o que poderá comprometer o duodécimo da câmara e consequentemente os salários dos vereadores e servidores. “Estamos tentando economizar ao máximo para enfrentar a atual situação, infelizmente medidas de contenção mais fortes terão que ser tomadas e esperamos compreensão da população” – pontuou o prefeito.
A FAMUP (Federação das Associações dos Municípios da Paraíba) participará no próximo dia 24 de uma audiência pública na Assembleia Legislativa onde será discutida sobre a situação alarmante. Prefeituras serão fechadas em protesto neste dia de setembro.