segunda-feira, novembro 25, 2024
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Polícia apura se prefeitura mentiu sobre eutanásia e se cães foram mortos com crueldade

Um inquérito da Polícia Civil foi aberto para investigar as circunstãncias da morte dos cães pela Prefeitura de Igaracy. No galpão onde os animais foram mortos havia muito sangue.

A Polícia Civil apura se mais de 30 cães foram assassinados com  crueldade na última terça-feira (6), na cidade de Igaracy, no Sertão paraibano. O cenário encontrado no galpão onde os animais foram sacrificados, com muito sangue e fezes, dá indícios de que os cães podem não ter sido submetidos ao procedimento de eutanásia, por meio de sedativos, como informado pela Secretaria de Saúde do município.

Um inquérito da Polícia Civil foi aberto para investigar as circunstãncias da morte dos cães pela Prefeitura de Igaracy.

O delegado da Polícia Civil de Itaporanga, Gleberson Fernandes, responsável pelo inquérito, disse que há fortes indícios de que os animais recolhidos pelo município foram sacrificados de forma cruel, já que no local onde os animais foram mortos havia muito sangue.

Uma equipe do Instituto de Polícia Científica (IPC) da cidade de Patos esteve em Igaracy e realizou o processo de perícia no galpão onde ocorreu a morte dos animais e em uma área próxima ao lixão da cidade, onde os cães foram enterrados.

A Polícia também investiga se animais saudáveis foram recolhidos e sacrificados junto com os animais supostamente doentes. O laudo do IPC sobre a morte dos cães em Igaracy deve ser concluído nos próximos 20 dias. Várias pessoas já foram ouvidas na cidade.

A matança aconteceu, segundo a prefeitura, depois que a Câmara Municipal enviou um requerimento para que fossem tomadas providências em relação aos animais abandonados na rua.

O Portal ClickPB tentou falar com os vereadores da Câmara Municipal de Igaracy, mas não conseguiu localizar nenhum deles na Câmara e, embora solicitando, não conseguiu que eles retornassem as ligações. As funcionárias do órgão público também se recusaram a fornecer os contados dos parlamentares. O Portal ClickPB continua aguardando o retorno dos vereadores para explicarem essa iniciativa da Câmara.

ClickPB

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