Segundo a delegada, depois de assassinar a vítima, os suspeitos saíram a pé do local.
Nessa terça-feira (10) o suplente de vereador, Wellison Anderson Pereira, assassinado a tiros, iria assumir assento na Câmara de Campina Grande. De acordo com a delegada responsável pelo caso, Ellen Maria, o crime pode ter ligação com a vida política de Anderson.
“Nos informaram que ele estava perto de assumir o cargo de vereador, mas nos disseram que várias vezes ele esteve pra assumir, mas as coisas não davam certo. Só que agora havia de novo essa previsão que ele ia assumir”, informou Ellen.
A delegada já considera o homicídio como execução. Segundo as informações coletadas, a polícia já criou o cenário de como o crime aconteceu. Ainda de acordo com a delegada, os suspeitos estavam a pé, e junto com o homem que efetuou o disparo, uma mulher com um bebê no colo ajudou na realização do crime.
“Ainda vamos confirmar, mas tivemos a informação que ele usou a pistola ponto 40. O que nos intriga é que o executor foi até o local a pé, chegou ao local acompanhado com uma mulher que estava com um bebê no colo, essa pessoa teria repassado a arma pra ele e começado a atirar contra a vítima”.
Familiares e conhecidos de Anderson informaram não ter conhecimento sobre algum desentendimento. Ele tinha o costume de passar as noites na frente da casa da sogra, conversando. Na noite que foi executado, ele fazia a mesma coisa.
Segundo a delegada, depois de assassinar a vítima, os suspeitos saíram a pé do local. “A investigação ainda está começando, é muito cedo para fazer antecipação. A gente se compromete a tentar identificar e prender os envolvidos”, afirma.