Um estudo divulgado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) mostrou que 15 milhões de bebês nascem antes do tempo por ano no mundo. Mais de 1 milhão deles morrem dias após o parto. A prematuridade é a segunda causa de morte de crianças com menos de cinco anos de idade, ficando atrás somente da pneumonia. De acordo com o estudo, 75% poderiam ser salvos com adoção de medidas simples, como aplicação de antisséptico e antibióticos para evitar infecções.
O Brasil e os Estados Unidos estão entre os dez países com os maiores números de partos prematuros. O Brasil aparece em décimo lugar, com 279 mil partos prematuros por ano (antes de 37 semanas de gestação). A taxa brasileira é 9,2% dos bebês prematuros, igual à da Alemanha e inferior à dos Estados Unidos, que chega a 12%.
Elaborado por 50 organizações, o relatório apontou que a incidência dos partos prematuros é maior nos países pobres, cerca de 12%, e pouco menor nas nações mais desenvolvidas, 9%. Porém, destaca que a prematuridade não é um problema somente das regiões pobres do mundo.
Nos países ricos, os partos prematuros estão relacionados ao fato de as mulheres terem filhos com mais idade, uso de técnicas e remédios para fertilidade que resultam em múltiplas gestações (trigêmeos, por exemplo) e os partos excessivos por cesariana. Nas nações pobres, o aumento da taxa é por causa de infecções como malária, Aids e gravidez na adolescência. Entre as menores taxas estão a Bielorrúsia, o Equador, a Croácia e Samoa.
O Ministério da Saúde brasileiro disse que uma das metas do programa Rede Cegonha, lançado no governo de Dilma Rousseff, é reduzir o índice de prematuros, com a oferta de um acompanhamento pré-natal de qualidade.
Paraíba Já com Agência Brasil