quarta-feira, novembro 26, 2025
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Bolsonaro começa a cumprir pena de 27 anos de prisão em sala da Polícia Federal

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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta terça-feira (25/11) o encerramento do processo que condenou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) a mais de 27 anos de prisão por tentativa de golpe de Estado e outros crimes.

Com isso, terá início a execução da pena — o ministro determinou que o ex-presidente ficará na mesma sala especial onde já estava preso preventivamente desde sábado (22/11), na Superintendência da Polícia Federal em Brasília. O local tem uma cama de solteiro, televisão e ar-condicionado (veja vídeo).

A decisão de Moraes veio após a defesa não apresentar novos embargos de declaração — um tipo de recurso cujo o prazo se esgotou na segunda-feira (24/11).

Além disso, o ministro considerou que a defesa não poderia apresentar outro tipo de recurso, os chamados embargos infringentes. Isso porque o entendimento atual da Corte é que esse recurso só é cabível quando há ao menos dois votos absolvendo os réus — e, no caso de Bolsonaro, apenas o ministro Luiz Fux ficou contra sua condenação, no julgamento realizado na Primeira Turma do STF.

“Assim, sendo incabível qualquer outro recurso, inclusive os embargos infringentes, a Secretária Judiciária desta Suprema Corte certificou o trânsito em julgado do Acórdão condenatório em relação ao réu Jair Messias Bolsonaro”, decidiu Moraes.

A defesa do ex-presidente contestou a decisão, dizendo ser “surpreendente” a determinação da conclusão do processo antes dos embargos infringentes.

Os advogados afirmam que o regimento do STF não faz essa exigência de ao menos dois votos pela absolvição, embora isso esteja previsto na jurisprudência (conjunto de decisões que estabelecem precedentes para os casos seguintes) da Corte.

“Seja como for, a defesa ajuizará no curso do prazo estabelecido pelo regimento, o recurso que entende cabível”, diz a nota assinada pelos advogados Celso Vilardi, Paulo Bueno e Daniel Tesser.

A decisão de Moraes está sendo analisada pela Primeira Turma em sessão virtual, iniciada no início da noite desta terça-feira, com duração prevista de 24 horas. O próprio Moraes já deu seu voto, e foi acompanhado pelo ministro Flávio Dino. A expectativa é que os demais dois magistrados do colegiado confirmem o encerramento do processo.

A determinação para que Bolsonaro continue preso na Superintendência da PF ocorre em meio a críticas da família do ex-presidente e de seus apoiadores de que o ele poderia morrer na prisão, devido a problemas de saúde decorrentes da facada que sofreu na eleição de 2018.

“Já é um absurdo humanitário ele estar aqui na sede da PF [Policia Federal]. […] Isso aqui é uma crueldade. E é um risco muito grande à saúde dele, à vida dele”, disse nesta terça seu filho e senador, Flávio Bolsonaro (PL-RJ).

Diante dessa preocupação, Moraes determinou “a manutenção de disponibilização de atendimento médico em tempo integral” a Bolsonaro, “em regime de plantão”.

O ministro também permitiu “o acesso da equipe médica que acompanha o tratamento de saúde do réu, independentemente de prévia autorização judicial”.

A decisão prevê ainda que Bolsonaro seja “submetido a exames médicos oficiais para o início da execução da pena, inclusive fazendo constar as observações clínicas indispensáveis ao adequado tratamento penitenciário”.

Moraes determinou que a conclusão do processo seja comunicada à Presidência do Superior Tribunal Militar (STM) e à Procuradoria Geral do Ministério Público Militar para “decidir sobre a perda do posto e da patente” de Bolsonaro, que é capitão da reserva do Exército. Questionado pela BBC News Brasil, a assessoria do STM disse que o caso de Bolsonaro e outros réus em relação à patente só deve ser julgado no ano que vem.

Já o Tribunal Superior Eleitoral deve ser avisado para cumprir as consequências eleitorais da condenação — Bolsonaro ficará 35 anos inelegível. Segundo a legislação brasileira, a proibição de disputar eleições perdura por mais oito anos após o cumprimento da pena, que, no caso do ex-presidente, é de 27 anos e três meses de prisão.

Legenda do vídeo, Veja como é a Sala de Estado onde Bolsonaro ficará preso

A cela especial de Bolsonaro

Bolsonaro já está preso preventivamente em uma cela especial na Superintendência da Polícia Federal, em Brasília, desde sábado (22/11).

O local onde está, chamado sala de Estado-Maior, foi adaptado e é privativo. A cela é composta por banheiro reservado, cama, televisão, frigobar, ar-condicionado e uma mesa de trabalho.

O espaço é semelhante ao que abrigou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) entre 2018 e 2019, em Curitiba (PR), quando esteve preso por condenação na Operação Lava Jato, posteriormente anulada pelo STF.

Moraes, inclusive, cita esse precedente ao determinar que Bolsonaro cumpra pena na Superintendência da PF.

Na decisão, o ministro estabelece ainda que “todas as visitas deverão ser previamente autorizadas pelo Supremo Tribunal Federal, salvo os advogados regularmente constituídos nos autos e equipe médica”.

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) é advogado e poderá ter acesso facilitado ao pai na prisão se for incluído em sua equipe de defesa.

Quando Lula esteve preso, isso foi feito com alguns integrantes do PT, como o atual ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que, na época, era candidato à presidência contra Bolsonaro e foi registrado como advogado do petista.

A defesa de Bolsonaro deve tentar reestabelecer a prisão domiciliar, com o argumento de que o ex-presidente tem graves problemas de saúde.

Esse cenário, porém, ficou mais difícil depois que Bolsonaro danificou sua tornozeleira eletrônicausando um ferro de solda, o que provocou sua transferência para a PF no sábado.

A prisão preventiva foi decretada em agosto por Moraes com o argumento de que havia risco do ex-presidente fugir do país.

Essa medida foi determinada dentro de inquérito que investigava a atuação do seu filho, o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), nos Estados Unidos.

Ele articulou junto ao governo de Donald Trump retaliações ao Brasil para tentar impedir a condenação de Bolsonaro, mas não teve sucesso. Agora, Eduardo vai responder a um processo criminal por obstrução de justiça.

Moraes determinou também a execução da pena para outros seis condenados no processo. Os generais Augusto Heleno e Paulo Sérgio Nogueira ficarão presos no Comando Militar do Planalto, que fica em Brasília.

Outro condenado, o general Walter Braga Netto, está preso preventivamente desde dezembro de 2024 no Comando da 1ª Divisão de Exército, no Rio de Janeiro. Ele cumprirá a pena no mesmo local.

O ex-ministro da Justiça Anderson Torres, por sua vez, deverá ser preso no 19º Batalhão da Polícia Militar do Distrito Federal, que fica dentro do Complexo Penitenciário da Papuda, e é conhecido como Papudinha. O local oferece condições melhores que a Papuda.

Já o ex-comandante da Marinha Almir Garnier ficará preso na Estação Rádio da Marinha em Brasília.

Outro condenado, o deputado Alexandre Ramagem, foi considerado foragido por Moraes. Ele deixou o Brasil para os Estados Unidos pouco antes da conclusão do processo.

“Considerando que o réu encontra-se foragido e fora do território nacional, determino a expedição do mandado de prisão e inserção no Banco Nacional do Monitoramento de Prisões (BNMP)”, diz a decisão.

Carlos Bolsonaro saindo da Superintendência da Polícia Federal, com expressão de preocupação e uma camiseta das Tartarugas Ninja

CRÉDITO, REUTERS

Legenda da foto, Filho de Bolsonaro, Carlos deixa a PF após visitar o pai em Brasília
Alexandre de Moraes

CRÉDITO, REUTERS

Legenda da foto, Moraes determinou acesso livre da equipe médica de Bolsonaro a sua cela

Condenação inédita por golpe de Estado

Bolsonaro foi considerado pelo STF como líder de uma organização criminosa, com militares, policiais e aliados, que atuou para impedir a transição de poder após as eleições de 2022, vencidas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O ex-presidente foi declarado culpado de cinco crimes: organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça e deterioração de patrimônio tombado.

Além de Bolsonaro, os outros sete réus na ação penal também foram condenados: Alexandre Ramagem, Almir Garnier, Anderson Torres, Augusto Heleno, Mauro Cid, Paulo Sérgio Nogueira e Walter Braga Netto. Foi a primeira vez na história do Brasil que um ex-presidente e generais foram condenados por tentativa de golpe de Estado.

Para o procurador-geral da República, Paulo Gonet, a organização criminosa agiu em várias frentes desde 2021 para tentar executar o plano de ruptura, desde discursos públicos para descreditar o sistema eleitoral até supostas pressões sobre o Alto Comando das Forças Armadas para apoiar um decreto de cunho golpista — a chamada “minuta do golpe”.

Gonet citou ainda na denúncia movimentos para tentar atrapalhar o andamento da eleição, citando os bloqueios da Polícia Rodoviária Federal (PRF) no dia da eleição em 2022, em especial em regiões com eleitores favoráveis ao adversário Lula.

A PGR destacou ainda os ataques de 8 de janeiro de 2023 como o ato final da tentativa golpista.

Ao fim do julgamento, o STF considerou haver provas suficientes das acusações da PGR e condenou os réus.

BBC News

Dino segue Moraes para manter Bolsonaro e mais 6 em cumprimento de penas

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O ministro Flávio Dino, do STF (Supremo Tribunal Federal), votou nesta terça-feira (25) acompanhando o relator, ministro Alexandre de Moraes, para manter o cumprimento de pena do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros seis condenados do núcleo 1 da trama golpista.

Moraes determinou nesta terça início do cumprimento das penas dos sete condenados do Núcleo 1 da ação penal sobre tentativa de golpe de Estado.

Dino não apresentou voto escrito e apenas seguiu o entendimento do relator.

A análise será feita em plenário virtual da Primeira Turma, em sessão extraordinária, e terá duração de 24 horas.

A Primeira Turma do STF, atualmente, é composta por quatro ministros: Alexandre de Moraes (relator dos processos da trama golpista), Flávio Dino (presidente), Cármen Lúcia e Cristiano Zanin.

Dessa forma, bastam apenas três votos para que o colegiado tenha maioria para manter ou reverter a decisão de Moraes.

Além de Bolsonaro, Moraes determinou as penas dos condenados Walter Souza Braga Netto, Alexandre Ramagem, Augusto Heleno, Paulo Sérgio Nogueira, Anderson Torres e Almir Garnier.

Veja onde cada condenado cumpre pena

  • JAIR BOLSONARO
    Local: Superintendência Regional da Polícia Federal
    Audiência de custódia 26/11, às 14h30, na Superintendência Regional da PF
  • ALMIR GARNIER
    Local de prisão: Estação Rádio da Marinha em Brasília/DF
    Audiência de custódia 26/11, às 13h, na Estação Rádio da Marinha em Brasília/DF
  • ALEXANDRE RAMAGEM
    Sem local definido por estar foragido
    Não definiu audiência
  • ANDERSON TORRES
    Local: Batalhão de Polícia Militar – PMDF localizado no Complexo Penitenciário da Papuda (papudinha)
    Audiência de custódia 26/11/2025, às 13h30min, no 19º Batalhão de Polícia Militar – PMDF localizado no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília, no Distrito Federal.
  • PAULO SÉRGIO NOGUEIRA
    Local: Comando Militar do Planalto
    Audiência de custódia 26/11/2025, às 15h no Comando Militar do Planalto
  • AUGUSTO HELENO
    Local: Comando Militar do Planalto
    Audiência de custódia 26/11/2025, às 14h no Comando Militar do Planalto
  • BRAGA NETTO
    Local: 1ª Divisão do Exército, Vila Militar, Rio de Janeiro/RJ.
    Audiência de custódia: 26/11/2025, às 15h30 na 1ª Divisão do Exército, Vila Militar, Rio de Janeiro/RJ.
CNN Brasil

Homem é preso após se passar por mãe morta para receber aposentadoria

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Um homem de 58 anos foi preso em Borgo Virgilio, pequena vila perto de Mântua, no norte da Itália, depois de tentar renovar a carteira de identidade da própria mãe, já falecida, vestido de mulher. O objetivo era manter o recebimento anual da aposentadoria dela, estimada em 53 mil euros (cerca de R$ 330 mil).

A farsa foi descoberta após uma funcionária do cartório desconfiar da aparência da “idosa” que buscava renovar o documento vencido. Segundo o prefeito da cidade, Francesco Aporti, a atendente estranhou detalhes como a maquiagem pesada, pelos aparentes no pescoço e falhas de barba camufladas com cosméticos. Ela acionou a polícia ao perceber que a mulher da foto e a pessoa diante dela tinham semelhanças incomuns.

Imagens de câmeras de segurançareforçaram a suspeita. Os agentes observaram que a suposta aposentada dirigia até o cartório, embora não tivesse habilitação registrada. A polícia também consultou bancos de dados de saúde e notou que não havia qualquer atendimento recente em nome de Graziella dall’Oglio. Apesar disso, a mulher seguia apresentando declarações de imposto de renda, que confirmavam os pagamentos anuais da aposentadoria.

O prefeito afirmou que a moradora não era vista há cerca de dez anos. A identidade do suspeito não foi divulgada, mas ele foi descrito como um enfermeiro desempregado, filho único de Graziella. O pai, médico, também já havia morrido.

Filho desmascarado

Para avançar na investigação, policiais ligaram ao homem informando que a renovação da carteira de identidade não havia sido concluída e que a mãe deveria retornar ao cartório. Ao aparecer novamente no local, foi abordado por um agente à paisana e conduzido à delegacia, que fica em frente ao prédio público.

Interrogado, o suspeito admitiu ter se passado pela mãe. Ele também autorizou que os agentes fossem até sua residência. No imóvel, as autoridades encontraram um corpo mumificado, que seria de Graziella. O cadáver foi levado para autópsia, e a polícia agora busca determinar há quanto tempo a mulher morreu.

O caso ganhou repercussão nacional após o deputado italiano Francesco Emilio Borrelli divulgar uma montagem mostrando o suspeito no momento da prisão. A investigação segue em andamento.

 

Metrópoles

Governador sanciona lei que obriga biometria para identificar pessoas com restrições em eventos e estádios na Paraíba

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O texto da nova lei trata também da responsabilidade da entidade organizadora sobre o monitoramento por imagens da área de acesso e das catracas.

O governador João Azevêdo sancionou a Lei 14.137 de autoria da deputada Francisca Motta, que obriga as empresas de evento a instalar dispositivos de identificação biométrica para detecção de pessoas com restrição judicial ou administrativa em arenas desportivas como estádios e nos estabelecimentos de espetáculos da Paraíba.

Conforme a publicação feita no Diário Oficial do Estado, nesta terça-feira (25), o texto da nova lei trata também da responsabilidade da entidade organizadora sobre o monitoramento por imagens da área de acesso e das catracas.

“As imagens capturadas no evento e os dados coletados serão preservados nos termos da Lei Geral de Proteção de Dados e servirão aos órgãos de justiça e segurança para as medidas cabíveis”, diz o texto do documento obtido pelo ClickPB.

De acordo com a deputada Francisca Motta (Republicanos), a criação da lei tem o objetivo de reforçar a segurança nos estádio e em eventos. “O objetivo desta lei é trazer segurança aos frequentadores de espetáculos e eventos desportivos, assim como, atender as diretrizes da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD)”, explicou a parlamentar.

Na justificativa do projeto de Lei, a deputada também reforçou que o Estatuto de Defesa do Torcedor (Lei nº 10.671/2003) já impõe penalidade de impedir que torcedores violentos ingressem em arenas desportivas do país “em decorrência de decisão judicial ou aceitação de proposta de transação penal ou suspensão do processo contra esses cidadãos. No entanto, essa medida torna-se inócua na medida em que as entidades esportivas não contam com aparelhamento técnico suficiente para identificar pessoas restringidas judicial ou administrativamente, nos acessos de seus recintos esportivos e casas de espetáculos”, justifica a deputada.

De acordo com a parlamentar, as entidades responsáveis pela organização dos eventos deverão instalar aparelhos de identificação biométrica que identifiquem pessoas ou torcedores impedidos de frequentarem a todo gênero de espetáculo. “A medida não implicará o cadastro de todos os frequentadores, respeitando a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD), mas somente busca impedir de adentrar nos recintos pessoas com condenação judicial, garantindo, dessa forma, o efetivo cumprimento da pena, pelo vimos solicitar o pedir apoio dos pares para aprovação da matéria em comento”, prevê a nova lei.

Fonte: ClickPB

Operação do Gaeco e da Polícia Civil cumpre mandados de prisão em condomínio de luxo na Paraíba

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Operação foi deflagrada hoje (25) contra organização criminosa em João Pessoa.

A Polícia Civil da Paraíba e o Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público deflagraram na manhã desta terça-feira (25), a Operação Badoque. Como observou o ClickPB, a operação tem como objetivo desarticular uma organização criminosa ligada ao tráfico de drogas e outros crimes na região de João Pessoa.

Dos 11 mandados de prisão preventiva expedidos, dez foram cumpridos na operação, sendo cinco deles em presídios e os outros cinco nos endereços dos alvos investigados espalhados pelos bairros do Bessa, Indústrias e Mangabeira. Alguns alvos foram presos em condomínio de luxo, onde residem. Entre as pessoas presas, duas são mulheres.

Um investigado não localizado continua sendo procurado pela Polícia Civil.

Cidade da Polícia Civil – Foto: Walla Santos/ClickPB

De acordo com o delegado titular da DRACO, Diego Beltrão, as investigações contínuas mesmo com alvos que já estão presos representam ações importantes para a diminuição da sensação de impunidade.

“Não faz diferença se o investigado está preso ou em liberdade. Todo crime deve ser investigado, e seus responsáveis, punidos. Esse é o papel da Polícia Civil, nessa forte parceria com o GAECO”, disse o delegado.

Os presos foram levados à Cidade da Polícia Civil, no bairro do Geisel, para medidas cabíveis.

*com informações da Polícia Civil. 

Fonte: ClickPB

 

Ingá também confirma telão na praça para a final da Libertadores 2025

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A Prefeitura de Ingá anunciou que vai montar um telão na Praça Antenor Navarro para exibir a final da Copa Libertadores entre Flamengo e Palmeiras, marcada para 29 de novembro em Lima, no Peru. 

A expectativa é que moradores e torcedores se reúnam para assistir ao vivo, com som amplificado por equipamentos instalados pela administração municipal.

A transmissão será aberta e gratuita.

Posto de combustível é interditado por violar lacre de bomba com irregularidade

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Um posto de combustível, em João Pessoa, teve todas as bombas interditadas pela fiscalização do Procon-JP por violação de lacre que fechava um equipamento que apresentava irregularidade.

A medida foi consequência do descumprimento de uma interdição ocorrida na semana passada pela chamada fraude da bomba baixa, quando entra menos combustível no tanque do veículo do que mostra o visor do equipamento.

Mais uma vez o estabelecimento foi autuado e está passível de multas. A interdição e a autuação do estabelecimento foram baseadas no artigo 56 do Código de Defesa do Consumidor.

Penalidades

Os estabelecimentos autuados estão sujeitos às penalidades previstas na legislação, a exemplo da aplicação de multas e, dependendo da gravidade, ter as atividades suspensas temporariamente. O prazo legal para a defesa do estabelecimento é de 10 dias a partir da data do recebimento do auto de infração.

O titular do Procon-JP lembra aos empresários autuados que a entrega da defesa escrita é feita exclusivamente através da plataforma prefeitura conectada.

Portal Correio

Justiça determina nomeação e posse dos aprovados no concurso de Bayeux

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A Justiça da Paraíba determinou a nomeação e posse de todos os candidatos aprovados no concurso público da Prefeitura de Bayeux, na Grande João Pessoa. Decisão publicada, na segunda-feira (24), é do juiz Francisco Antunes Batista da 4ª Vara Mista de Bayeux.

Conforme observou o ClickPB, decisão ocorre após ação civil pública ajuizada pelo Ministério Público da Paraíba (MPPB) sobre excesso de contratações temporárias em detrimento de candidatos aprovados pelo concurso.

A Prefeitura de Bayeux alegou a nulidade do concurso por diversos vícios formais e materiais, inclusive orçamentários.

Em nova decisão, o juiz deferiu a habilitação dos seguintes candidatos aprovados:

  • Michella Tôrres de Almeida Cardoso
  • Priscila França Gonzaga Carneiro
  • Jackueline Marinho Silva da Nobrega
  • Rita de Cássia Alves de França
  • Kelvio Magno das Neves Silva
  • Maria Denise de Araújo
  • Sarah Bruno Teles Pinho
  • Aline Cordeiro Queiroz De Souza
  • João Dellonx Regis Barboza de Souza
  • Denickson Soares da Silva
  • Renata Tatianne de Lima Silva

No documento, ao qual o ClickPB teve acesso, fica determinado a nomeação e posse de todos os candidatos aprovados no concurso “para os cargos em que foi comprovada a contratação precária de terceiros em situação de preterição”. Decisão deve ser cumprida em 90 dias a partir
do trânsito em julgado da sentença, substituindo os servidores temporários ou precários pelos concursados.

A Prefeitura de Bayeux não poderá manter contratos precários para cargos em que há candidatos aprovados e classificados no cadastro de reserva.

A decisão ainda determina a apresentação, em 90 dias, de um Plano de Adequação Definitivo do quadro de pessoal, demonstrando as medidas
concretas adotadas para a adequação ao limite de 30% de temporários e a extinção progressiva e total dos contratos precários para funções de caráter permanente. “Sob pena de incorrer em litigância de má-fé e outras sanções, além da execução da multa astreinte já fixada”, escreveu.

|Confira decisão

ClickPB

Serra Redonda confirma telão para a Final da Libertadores 2025

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A Prefeitura de Serra Redonda confirmou que vai ter telão sim para a grande decisão da Copa Libertadores 2025, que será disputada entre Palmeiras e Flamengo. O evento acontecerá no próximo sábado, 29 de novembro, a partir das 18h, na tradicional Praça 30 de Dezembro.

Paraíba abre licitação de R$ 27 mi para novo centro de preservação no Monumento Natural Itacoatiaras do Ingá

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O Governo da Paraíba publicou uma licitação no valor de R$ 27 milhões para contratação de uma empresa responsável por elaborar os projetos e executar a construção da nova sede administrativa e do centro de preservação do Monumento Natural Itacoatiaras do Ingá. O edital prevê que a mesma empresa desenvolva todas as etapas, desde os estudos técnicos até a entrega da obra.

As Itacoatiaras do Ingá são reconhecidas pelas inscrições rupestres gravadas na pedra, que despertam o interesse de pesquisadores e visitantes há décadas. O novo centro deverá organizar as atividades realizadas no local, apoiar trabalhos de pesquisa e estruturar o fluxo de visitantes.

A concorrência está aberta a empresas e consórcios que atendam às exigências técnicas descritas no edital, incluindo comprovação de experiência em obras com características semelhantes.

As propostas podem ser enviadas até fevereiro de 2026, por meio do sistema eletrônico de compras do governo federal.

A publicação da licitação marca o início de um processo que deverá definir quem conduzirá a intervenção no sítio arqueológico. O objetivo é garantir um espaço adequado para gestão, preservação e atendimento ao público que frequenta a área.

Paraíba Business