O prazo para quem deseja sobrevoar o trajeto e a missa campal da 262ª Romaria de Nossa Senhora da Penha com drones, no próximo final de semana em João Pessoa, vai até esta quinta-feira (27). O espaço aéreo vai ficar restrito, e os pilotos devem solicitar uma autorização de voo no SARPAS para esses próximos dias de festa.
O evento vai de sábado (29) até domingo (30) e isso acontece para ordenar o espaço, evitar acidentes, incluindo com helicópteros das Forças de Segurança, e o risco de voos por pessoas não habilitadas.
Para tanto, quem deseja pilotar as aeronaves remotamente pilotadas (RPAs), os drones, deve se cadastrar no Sistema para solicitação de acesso ao Espaço Aéreo Brasileiro por Aeronaves Não Tripuladas (SARPAS).
Além disso, os pilotos também precisam fazer o cadastro pela Polícia Militar, no link: https://forms.gle/AchwbTJvZLkE5zU2A. O prazo vai até às 17h de quinta. As informações serão encaminhadas para a própria Força Aérea Brasileira (FAB).
A vacinação contra o vírus sincicial respiratório (VSR), principal causador da bronquiolite em recém-nascidos, começa a ser aplicada no mês de dezembro em gestantes. Ao todo foram compradas 1,8 milhão de doses, que começam a ser distribuídas aos estados ainda nesta semana, podendo ter aplicação imediata.
Conforme observou o ClickPB, a Paraíba irá receber 13.570 doses da vacina para aplicação nas gestantes do estado. O imunizante será incorporado ao Calendário Nacional de Vacinação da Gestante para ser aplicado a partir da 28ª semana de gravidez, com foco na proteção dos bebês menores de 6 meses.
A meta é vacinar, pelo menos 80%, do público-alvo em todo o Brasil.
O Ministério da Saúde prevê a compra de mais 4,2 milhões de doses até 2027. Além disso, após acordo entre o Instituto Butantan e o laboratório produtor, o país passará a fabricar a vacina.
O imunizante pode ser pode ser administrado simultaneamente com os da influenza e covid-19.
Vírus Sincicial Respiratório (VSR)
Responsável por cerca de 75% dos casos de bronquiolite e 40% dos casos de pneumonia em crianças menores de dois anos. A vacina oferece proteção imediata aos recém-nascidos, reduzindo hospitalizações.
Em 2025, até a 15 de novembro, o Brasil registrou 43,1 mil casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) causados por VSR. Desses casos, a maior concentração de hospitalizações ocorreu em crianças com menos de dois anos de idade, totalizando mais de 35,5 mil ocorrências.
Quem deve se vacinar?
O grupo prioritário para receber essa vacina são todas as gestantes, a partir da 28ª semana de gravidez. Não há restrição de idade para a mãe. A recomendação é tomar dose única a cada nova gestação.
A cidade de Ingá foi destaque mais uma vez no cenário esportivo regional. No domingo, 23 de novembro, a Equipe Itacoatiara Run participou da 5ª Edição da Corrida do Abacaxi, em Sapé/PB, conquistando resultados expressivos e levando o nome do município ao pódio.
Técnico avaliou os jogos da primeira fase e disse que bons resultados em casa será fundamental.
O Campeonato Paraibano de 2026 já está batendo à porta dos clubes da Paraíba e, nesta semana, um grande passo foi dado nos detalhes da competição. Com o formato e os confrontos definidos, o técnico do Campinense, Evaristo Piza, fez uma avaliação dos jogos da Raposa durante a primeira fase e disse que ter bons resultados em casa será fundamental para os clássicos que o time terá na reta final.
O estadual do próximo ano contará com a participação de dez equipes e manterá o mesmo formato das últimas edições, com 13 datas. Os adversários de cada clube já foram definidos, incluindo os mandos de campo. O Rubro-Negro terá, já na primeira rodada, um confronto em casa, contra o Atlético de Cajazeiras. Serão dois jogos sequenciais dentro dos seus domínios. Na quinta rodada, a Raposa encarará o Botafogo-PB no Clássico Emoção, em Campina Grande.
Com as rodadas definidas, Piza fez uma avaliação da tabela de jogos do time e, para ele, assegurar um bom desempenho em casa no começo do campeonato será importante para os clássicos que virão em seguida.
Uma tabela que você tem que tirar proveito, principalmente, de 12 pontos em quatro rodadas, você fazer nove em casa. Depois, a partir da quinta rodada, abre um bloco de jogos de clássicos contra Botafogo-PB e Treze. Depois tem o Serra Branca e o Sousa, atual bicampeão, que poderão ser jogos pela briga na classificação. Por isso, nosso início tem que ser muito forte e já começar a trabalhar isso com os atletas, destacou.
Após encarar o Belo, o time já enfrentará mais um clássico, dessa vez com o Treze, no Clássico dos Maiorais, na condição de visitante. Os próximos desafios da Raposa também não serão fáceis, com duelos contra Serra Branca e Sousa, ambos com o mando de campo assegurado. O time fechará a primeira fase diante do Esporte de Patos, em Patos.
Fraude milionária na BV Financeira foi identificada e está sendo investigada pela Polícia Civil da Paraíba.
A operação ‘Simulacro’, realizada nesta quarta-feira (26) pela Polícia Civil na Paraíba desmantelou um esquema milionário de fraudes liderado a época por um gerente e alguns funcionários do Banco BV, antigo Banco Votorantim, em João Pessoa. Como trouxe o ClickPB, a Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (Draco) da capital, que investiga o caso, identificou fraudes financeiras e lavagem de dinheiro realizadas por meio de ‘feirões falsos’, principalmente.
O prejuízo estimado até o momento é e, segundo a investigação da Draco hoje foram cumpridos seis mandados de busca e apreensão e um mandado de prisão temporária. A operação foi executada mediante o cumprimento de ordens judiciais expedidas pela 1ª Vara Regional de Garantias.
Entenda como funcionava o esquema
A fraude ocorria por meio de dois esquemas: o dos ‘feirões fictícios’ e o de ‘Desvio de Comissões e Financiamentos Fraudulentos’. Ambos os esquemas ocorriam com o conhecimento do então gerente, segundo apontam as investigações. Para a polícia, ele se “valia de seu profundo conhecimento dos mecanismos internos para executar e acobertar as fraudes”.
Feirões falsos
Segundo a investigação da Draco, o grupo, capitaneado pelo então gerente, utlizava empresas de fachada para simular a realização de grandes feirões de veículos. Por meio dessa simulação (simulacro), o grupo solicitava e recebia vultosos repasses financeiros da instituição para custeio de eventos que jamais ocorriam, desviando o dinheiro diretamente.
“Eles simulavam feirões de veículos, esses feirões que essas empresas promovem feirões de compra e venda de veículos, eles simulavam isso. Só que, na verdade, esses feirões não existiam. Existiam só no papel, mas na prática eles não existiam. Eram fictícios”, explicou o delegado Elton Vinagre, da Draco, ao ClickPB.
“A BV Financeira repassava esse dinheiro para essas pessoas, existia uma empresa de fachada, inclusive, uma empresa criada exclusivamente para receber esses valores da BV Financeira”, detalhou à reportagem o delegado Elton Vinagre.
Para os ‘falsos feirões’ a organização criminosa chegava a criar folders e outros elementos de divulgação. “Eles produziam folder, produziam tudo no feirão. Eles davam aparência de legalidade, aparência que realmente existia o feirão”, disse o delegado ao ClickPB.
Desvio de Comissões e Financiamentos Fraudulentos
A segunda parte da fraude era com relação aos repasses e comissões de venda de veículos. Pessoas comuns chegavam para comprar veículos e o funcionário do banco, que integrava o esquema criminoso, direcionava o financiamento.
“Em vez de registrar as operações diretamente no balcão do banco, os ex-gerentes direcionavam financiamentos a revendas de veículos parceiras e empresas controladas pelo grupo. Esse direcionamento fraudulento garantia que comissões elevadas fossem indevidamente pagas às empresas do grupo, gerando um prejuízo milionário à instituição financeira”, explicou o delegado Elton.
Como o esquema milionário do ex-gerente e funcionários da BV foi descoberto?
Ao ClickPB, o delegado Elton Vinagre explicou que a própria instituição financeira suspeitou de irregularidades, já que não havia prestação de contas. “Eles não faziam prestação de contas. Com essa reiteração de não prestação de contas, a auditoria desconfiou e começou a investigar e viu que realmente esses feirões não existiam”, falou.
Quais crimes são investigados?
Conforme a Draco, os crimes investigados tipificam Associação Criminosa, Estelionato e Lavagem de Dinheiro, havendo fortes indícios de que o grupo atuava de forma estável e organizada para enriquecimento ilícito.
As provas incluem documentos de auditoria da própria instituição financeira vítima das fraudes, investigações diversas e relatórios do COAF que rastrearam a movimentação atípica de valores entre os suspeitos e suas empresas, evidenciando a tentativa de ocultar a origem dos lucros ilícitos.
Ao ClickPB, o delegado Elton detalhou que, no cumprimento dos mandados, diversos veículos e relógios de luxo foram apreendidos, além do bloqueio de bens e valores nas contas dos investigados e das empresas utilizadas no esquema, com o objetivo de ressarcir o prejuízo causado à instituição vítima e à sociedade.
Quem participou da operação?
Foto: Ascom PCPB/Divulgação
A operação ‘Simulacro’ contou com apoio operacional e técnico do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), vinculado ao Ministério Público da Paraíba (MPPB), da DRE-CG (Delegacia de Repressão a Entorpecentes de Campina Grande), do GOE (Grupo de Operações Especiais) e da UNINTELPOL (Unidade de Inteligência da Polícia Civil).
Vídeo da operação:
O ClickPB disponibiliza o e-mail [email protected] caso a defesa dos citados e o banco BV desejem se pronunciar sobre o caso.
Depois de dez anos, a comunidade católica de Itatuba volta a celebrar um de seus momentos de fé mais queridos: a Festa de Nossa Senhora das Graças, que chega à sua 9ª edição com grande expectativa dos fiéis.
Uma operação conjunta entre a Polícia Federale a Receita Federal apreendeu, na noite desta terça-feira (25) aproximadamente 464kg de drogas. Os tabletes de cocaína estavam em uma residência no bairro Jardim Cidade Universitária, na zona sul de João Pessoa.
Conforme observou o ClickPB, a responsável pela residência foi presa e encaminhada à PF para as providências cabíveis.
A operação teve início após informações de inteligência que um caminhão que transportava a droga oculta em meio a uma carga lícita de milho.
As autoridades monitoraram o transporte das drogas até o imóvel onde ocorreu o flagrante.
A mulher presa permanece à disposição da Justiça para audiência de custódia e deverá responder pelo crime de tráfico interestadual de drogas.
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta terça-feira (25/11) o encerramento do processo que condenou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) a mais de 27 anos de prisão por tentativa de golpe de Estado e outros crimes.
Com isso, terá início a execução da pena — o ministro determinou que o ex-presidente ficará na mesma sala especial onde já estava preso preventivamente desde sábado (22/11), na Superintendência da Polícia Federal em Brasília. O local tem uma cama de solteiro, televisão e ar-condicionado (veja vídeo).
A decisão de Moraes veio após a defesa não apresentar novos embargos de declaração — um tipo de recurso cujo o prazo se esgotou na segunda-feira (24/11).
Além disso, o ministro considerou que a defesa não poderia apresentar outro tipo de recurso, os chamados embargos infringentes. Isso porque o entendimento atual da Corte é que esse recurso só é cabível quando há ao menos dois votos absolvendo os réus — e, no caso de Bolsonaro, apenas o ministro Luiz Fux ficou contra sua condenação, no julgamento realizado na Primeira Turma do STF.
“Assim, sendo incabível qualquer outro recurso, inclusive os embargos infringentes, a Secretária Judiciária desta Suprema Corte certificou o trânsito em julgado do Acórdão condenatório em relação ao réu Jair Messias Bolsonaro”, decidiu Moraes.
A defesa do ex-presidente contestou a decisão, dizendo ser “surpreendente” a determinação da conclusão do processo antes dos embargos infringentes.
Os advogados afirmam que o regimento do STF não faz essa exigência de ao menos dois votos pela absolvição, embora isso esteja previsto na jurisprudência (conjunto de decisões que estabelecem precedentes para os casos seguintes) da Corte.
“Seja como for, a defesa ajuizará no curso do prazo estabelecido pelo regimento, o recurso que entende cabível”, diz a nota assinada pelos advogados Celso Vilardi, Paulo Bueno e Daniel Tesser.
A decisão de Moraes está sendo analisada pela Primeira Turma em sessão virtual, iniciada no início da noite desta terça-feira, com duração prevista de 24 horas. O próprio Moraes já deu seu voto, e foi acompanhado pelo ministro Flávio Dino. A expectativa é que os demais dois magistrados do colegiado confirmem o encerramento do processo.
A determinação para que Bolsonaro continue preso na Superintendência da PF ocorre em meio a críticas da família do ex-presidente e de seus apoiadores de que o ele poderia morrer na prisão, devido a problemas de saúde decorrentes da facada que sofreu na eleição de 2018.
“Já é um absurdo humanitário ele estar aqui na sede da PF [Policia Federal]. […] Isso aqui é uma crueldade. E é um risco muito grande à saúde dele, à vida dele”, disse nesta terça seu filho e senador, Flávio Bolsonaro (PL-RJ).
Diante dessa preocupação, Moraes determinou “a manutenção de disponibilização de atendimento médico em tempo integral” a Bolsonaro, “em regime de plantão”.
O ministro também permitiu “o acesso da equipe médica que acompanha o tratamento de saúde do réu, independentemente de prévia autorização judicial”.
A decisão prevê ainda que Bolsonaro seja “submetido a exames médicos oficiais para o início da execução da pena, inclusive fazendo constar as observações clínicas indispensáveis ao adequado tratamento penitenciário”.
Moraes determinou que a conclusão do processo seja comunicada à Presidência do Superior Tribunal Militar (STM) e à Procuradoria Geral do Ministério Público Militar para “decidir sobre a perda do posto e da patente” de Bolsonaro, que é capitão da reserva do Exército. Questionado pela BBC News Brasil, a assessoria do STM disse que o caso de Bolsonaro e outros réus em relação à patente só deve ser julgado no ano que vem.
Já o Tribunal Superior Eleitoral deve ser avisado para cumprir as consequências eleitorais da condenação — Bolsonaro ficará 35 anos inelegível. Segundo a legislação brasileira, a proibição de disputar eleições perdura por mais oito anos após o cumprimento da pena, que, no caso do ex-presidente, é de 27 anos e três meses de prisão.
Legenda do vídeo, Veja como é a Sala de Estado onde Bolsonaro ficará preso
A cela especial de Bolsonaro
Bolsonaro já está preso preventivamente em uma cela especial na Superintendência da Polícia Federal, em Brasília, desde sábado (22/11).
O local onde está, chamado sala de Estado-Maior, foi adaptado e é privativo. A cela é composta por banheiro reservado, cama, televisão, frigobar, ar-condicionado e uma mesa de trabalho.
O espaço é semelhante ao que abrigou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) entre 2018 e 2019, em Curitiba (PR), quando esteve preso por condenação na Operação Lava Jato, posteriormente anulada pelo STF.
Moraes, inclusive, cita esse precedente ao determinar que Bolsonaro cumpra pena na Superintendência da PF.
Na decisão, o ministro estabelece ainda que “todas as visitas deverão ser previamente autorizadas pelo Supremo Tribunal Federal, salvo os advogados regularmente constituídos nos autos e equipe médica”.
O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) é advogado e poderá ter acesso facilitado ao pai na prisão se for incluído em sua equipe de defesa.
Quando Lula esteve preso, isso foi feito com alguns integrantes do PT, como o atual ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que, na época, era candidato à presidência contra Bolsonaro e foi registrado como advogado do petista.
A defesa de Bolsonaro deve tentar reestabelecer a prisão domiciliar, com o argumento de que o ex-presidente tem graves problemas de saúde.
A prisão preventiva foi decretada em agosto por Moraes com o argumento de que havia risco do ex-presidente fugir do país.
Essa medida foi determinada dentro de inquérito que investigava a atuação do seu filho, o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), nos Estados Unidos.
Ele articulou junto ao governo de Donald Trump retaliações ao Brasil para tentar impedir a condenação de Bolsonaro, mas não teve sucesso. Agora, Eduardo vai responder a um processo criminal por obstrução de justiça.
Outro condenado, o general Walter Braga Netto, está preso preventivamente desde dezembro de 2024 no Comando da 1ª Divisão de Exército, no Rio de Janeiro. Ele cumprirá a pena no mesmo local.
O ex-ministro da Justiça Anderson Torres, por sua vez, deverá ser preso no 19º Batalhão da Polícia Militar do Distrito Federal, que fica dentro do Complexo Penitenciário da Papuda, e é conhecido como Papudinha. O local oferece condições melhores que a Papuda.
Já o ex-comandante da Marinha Almir Garnier ficará preso na Estação Rádio da Marinha em Brasília.
Outro condenado, o deputado Alexandre Ramagem, foi considerado foragido por Moraes. Ele deixou o Brasil para os Estados Unidos pouco antes da conclusão do processo.
“Considerando que o réu encontra-se foragido e fora do território nacional, determino a expedição do mandado de prisão e inserção no Banco Nacional do Monitoramento de Prisões (BNMP)”, diz a decisão.
CRÉDITO, REUTERS
Legenda da foto, Filho de Bolsonaro, Carlos deixa a PF após visitar o pai em Brasília
CRÉDITO, REUTERS
Legenda da foto, Moraes determinou acesso livre da equipe médica de Bolsonaro a sua cela
Condenação inédita por golpe de Estado
Bolsonaro foi considerado pelo STF como líder de uma organização criminosa, com militares, policiais e aliados, que atuou para impedir a transição de poder após as eleições de 2022, vencidas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
O ex-presidente foi declarado culpado de cinco crimes: organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça e deterioração de patrimônio tombado.
Além de Bolsonaro, os outros sete réus na ação penal também foram condenados: Alexandre Ramagem, Almir Garnier, Anderson Torres, Augusto Heleno, Mauro Cid, Paulo Sérgio Nogueira e Walter Braga Netto. Foi a primeira vez na história do Brasil que um ex-presidente e generais foram condenados por tentativa de golpe de Estado.
Para o procurador-geral da República, Paulo Gonet, a organização criminosa agiu em várias frentes desde 2021 para tentar executar o plano de ruptura, desde discursos públicos para descreditar o sistema eleitoral até supostas pressões sobre o Alto Comando das Forças Armadas para apoiar um decreto de cunho golpista — a chamada “minuta do golpe”.
Gonet citou ainda na denúncia movimentos para tentar atrapalhar o andamento da eleição, citando os bloqueios da Polícia Rodoviária Federal (PRF) no dia da eleição em 2022, em especial em regiões com eleitores favoráveis ao adversário Lula.
A PGR destacou ainda os ataques de 8 de janeiro de 2023 como o ato final da tentativa golpista.
Ao fim do julgamento, o STF considerou haver provas suficientes das acusações da PGR e condenou os réus.
O ministro Flávio Dino, do STF (Supremo Tribunal Federal), votou nesta terça-feira (25) acompanhando o relator, ministro Alexandre de Moraes, para manter o cumprimento de pena do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros seis condenados do núcleo 1 da trama golpista.
Moraes determinou nesta terça início do cumprimento das penas dos sete condenados do Núcleo 1 da ação penal sobre tentativa de golpe de Estado.
Dino não apresentou voto escrito e apenas seguiu o entendimento do relator.
A Primeira Turma do STF, atualmente, é composta por quatro ministros: Alexandre de Moraes (relator dos processos da trama golpista), Flávio Dino (presidente), Cármen Lúcia e Cristiano Zanin.
Dessa forma, bastam apenas três votos para que o colegiado tenha maioria para manter ou reverter a decisão de Moraes.
Além de Bolsonaro, Moraes determinou as penas dos condenados Walter Souza Braga Netto, Alexandre Ramagem, Augusto Heleno, Paulo Sérgio Nogueira, Anderson Torres e Almir Garnier.
Veja onde cada condenado cumpre pena
JAIR BOLSONARO
Local: Superintendência Regional da Polícia Federal
Audiência de custódia 26/11, às 14h30, na Superintendência Regional da PF
ALMIR GARNIER
Local de prisão: Estação Rádio da Marinha em Brasília/DF
Audiência de custódia 26/11, às 13h, na Estação Rádio da Marinha em Brasília/DF
ALEXANDRE RAMAGEM
Sem local definido por estar foragido
Não definiu audiência
ANDERSON TORRES
Local: Batalhão de Polícia Militar – PMDF localizado no Complexo Penitenciário da Papuda (papudinha)
Audiência de custódia 26/11/2025, às 13h30min, no 19º Batalhão de Polícia Militar – PMDF localizado no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília, no Distrito Federal.
PAULO SÉRGIO NOGUEIRA
Local: Comando Militar do Planalto
Audiência de custódia 26/11/2025, às 15h no Comando Militar do Planalto
AUGUSTO HELENO
Local: Comando Militar do Planalto
Audiência de custódia 26/11/2025, às 14h no Comando Militar do Planalto
BRAGA NETTO
Local: 1ª Divisão do Exército, Vila Militar, Rio de Janeiro/RJ.
Audiência de custódia: 26/11/2025, às 15h30 na 1ª Divisão do Exército, Vila Militar, Rio de Janeiro/RJ.
Um homem de 58 anos foi preso em Borgo Virgilio, pequena vila perto de Mântua, no norte da Itália, depois de tentar renovar a carteira de identidade da própria mãe, já falecida, vestido de mulher. O objetivo era manter o recebimento anual da aposentadoria dela, estimada em 53 mil euros (cerca de R$ 330 mil).
A farsa foi descoberta após uma funcionária do cartório desconfiar da aparência da “idosa” que buscava renovar o documento vencido. Segundo o prefeito da cidade, Francesco Aporti, a atendente estranhou detalhes como a maquiagem pesada, pelos aparentes no pescoço e falhas de barba camufladas com cosméticos. Ela acionou a polícia ao perceber que a mulher da foto e a pessoa diante dela tinham semelhanças incomuns.
Imagens de câmeras de segurançareforçaram a suspeita. Os agentes observaram que a suposta aposentada dirigia até o cartório, embora não tivesse habilitação registrada. A polícia também consultou bancos de dados de saúde e notou que não havia qualquer atendimento recente em nome de Graziella dall’Oglio. Apesar disso, a mulher seguia apresentando declarações de imposto de renda, que confirmavam os pagamentos anuais da aposentadoria.
Para avançar na investigação, policiais ligaram ao homem informando que a renovação da carteira de identidade não havia sido concluída e que a mãe deveria retornar ao cartório. Ao aparecer novamente no local, foi abordado por um agente à paisana e conduzido à delegacia, que fica em frente ao prédio público.
Interrogado, o suspeito admitiu ter se passado pela mãe. Ele também autorizou que os agentes fossem até sua residência. No imóvel, as autoridades encontraram um corpo mumificado, que seria de Graziella. O cadáver foi levado para autópsia, e a polícia agora busca determinar há quanto tempo a mulher morreu.
O caso ganhou repercussão nacional após o deputado italiano Francesco Emilio Borrelli divulgar uma montagem mostrando o suspeito no momento da prisão. A investigação segue em andamento.
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