sábado, dezembro 21, 2024
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Coluna do Pensamento Cristão: Joselânea fala sobre ser mãe e exemplos bíblicos.


“Filho meu, guarda os mandamentos de teu pai, e não deixes o ensino de tua mãe” Provérbios 6.20
Olá caros leitores! Mais uma vez estamos aqui para compartilharmos datas comemorativas.
Que bom! Dessa vez é o dia das mães, que alegria poder falar, exaltar, reverenciar e até mesmo criticar o papel que nós mulheres exercemos dentro da sociedade adentrando para o lar.
Sabemos que para alguns esta data não tem valor, nem significância alguma, não pelo valor comercial e sim, pelas dolorosas cicatrizes deixadas no coração de algum filho por sua mãe.
À luz da Bíblia, a mãe tem um grande valor, pelo papel que deve exercer no seio da família e da sociedade, vamos demonstrar aqui algumas mães preeminentes da história cristã, umas se destacaram pela braveza exemplar de zelar pela sua cria, outras tiveram atitudes egocêntricas.
Como é maravilhoso discorrer sobre a Bíblia e conhecer pessoas, lugares, estar presente na base da história, onde foram construídos alicerces para hoje podermos crescer de forma íntegra. Além de fonte de conhecimentos, a Bíblia nos trás ensinamentos de vida, para podermos orientar nossos filhos para seguirem caminhos de honra. Mas, e quando aquela que deveria dar seu seio como fonte de alimento, seus braços como escudo seguro, e seu colo como descanso, se transforma no algoz de um inocente ser?
Ser mãe é um ato singelo, sublime, fantasioso que quando se transforma em realidade por quem sabe amar, é mágico. Mas isso é sentido plenamente por quem desejou e planejou a gravidez, por quem está preparado psicologicamente para receber a maternidade, independente de concepção. O mais importante é aceitar, comungar do momento que vai ganhado formas. Mulheres e muitas vezes adolescentes estão gerando outras crianças de forma inconsequente, em busca do lado financeiro. Para quem planejou, é só alegria em cada momento, dia e mês, até o dia de receber em seus braços a criança gerada nos moldes do amor e do carinho.
Após o pecado, Deus puniu o homem e a mulher, fê-la conceber em meio às dores e sofrimentos físicos (Gn 3.16), mas por outro lado, exalta o prazer de se Dar à luz, mostrando como é sublime e misterioso e que a mãe, deve zelar pelos cuidados, ensinamentos e proteger seus filhos, mesmo que as lutas sejam grandes. (Mt. 15.22) E se, porventura, a mãe se esquecer do filho de seu ventre, a promessa de Deus jamais falhará, ele jamais abandonará um ser que é sua própria imagem e semelhança. (Sl. 139.16; Is. 49.15)
A Bíblia relata a história de Ana (I Sm 2), a mulher estéril porém, desejosa de dar à luz. Ana fez sua oração, recebeu a bênção de ser agraciada com um filho, e depois cumpriu sua promessa de criá-lo nos caminhos do Senhor. Seu filho Samuel, foi um grande profeta.
Mas, o que passa pela cabeça de uma mãe, quando sabe que seu bebê deverá ser morto, porque nasceu homem? Moisés teve este privilégio de saber, sua mãe o escondeu por três meses, e depois colocou estrategicamente no rio, para sobreviver. E por esse ato heroico de sua mãe, foi criado como filho do rei, contrariando as “leis infalíveis” dos homens. (Êx. 2)
E o que dizer então da mãe, que propicia que seu próprio filho roube o seu irmão gêmeo? (Gn. 27) Insanidade, preferências, providência?
Como reage uma mãe ante uma situação de fome? Sem alimento para si e seu filho? Onde buscar ajuda? Qual o fio de esperança antes da morte? Qual o desejo, o que esperar de futuro para aquele que é seu tudo, se não há recursos visíveis ao seu alcance? A viúva de Sarepta soube bem responder. (I Re. 17.8)
Existem sentimentos que só uma mulher que muito ama, consegue encobrir até ver seus anseios realizados. Sentimentos estes que foram encobertos por Deus ao profeta. A mãe angustiada seguiu simplesmente na confiança depositada no que chamamos de fé. Amor de mãe é assim, sofre calado, mas sem esquecer-se de seu trabalho dia a dia, minuto a minuto para receber a vitória sobre seus filhos. A mulher Sunamita (II Re 4.8), tem essa resposta, mesmo vendo seu filho morto no quarto, não se desesperou, nem entregou os pontos, correu em busca de sua vitória, trazendo à luz de volta ao seu filho sem vida.
Muitas mães destacaram-se na Bíblia pela maneira de educarem e amarem bem seus filhos. Foram verdadeiras heroínas, desbancando todas as situações difíceis, para verem o melhor para sua família. Por outro lado, também temos diversas mulheres que agiram de forma dolosa, sem medir suas consequências, expressando assim, uma forma desconexa ao amor genuíno.
Enquanto falamos tanto de amor chocados ficamos quando vez por outra, é encontrado um bebê, envolto em sacos plásticos no lixo, no esgoto e vasos. O que passa por uma mente doentia quando pratica tal excesso?
Aquelas se destacam pela singeleza de serem mães. Infelizmente estas, são a vergonha, motivo de choro, com sentimentos céticos por parte das mulheres que desejaram a maternidade e não receberam essa graça.
À exemplo das mulheres que se destacaram na história Bíblica, possamos mães, queiramos mães, nos espelhar nas boas atitudes praticadas, vivenciadas, pois sabemos que o contexto é diferente, mas a vida se encarrega de nos ensinar a moldarmos os bons exemplos no cotidiano.
Hoje, temos uma gama de mulheres na nossa sociedade, na nossa cidade, que merecem nossos sinceros parabéns. Destacam-se por suas atitudes nobres na busca de valores para seus filhos. Independente de classes sociais, do meio e de quanto é sua renda, elas destacam-se pela virtude, pela demonstração de carinho e amor.
A nós, mães, é nos dado o privilégio de sentir a emoção do embalar do corpinho envolto em nosso ventre, dividir as batidas do coração, do alimento, da troca de sentimentos, do verdadeiro amor, que é multiplicado enquanto temos a maravilhosa sensação de aconchegar o mais nobre presente que Deus poderia conceder ao ser humano em toda sua criação: O GRANDE E MISTERIOSO PRAZER DE SER MÃE!
Feliz seja você mãe, que sabe do seu grande valor.
Por Joselânea Rafael.

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