LDO 2015/2016 APROVADA POR UNANIMIDADE
O presidente Antônio Barbosa Leal, vereador Dedé Lavandeira, interrompeu o recesso parlamentar para convocar os vereadores do município para uma sessão extraordinária que ocorreu na sexta-feira (10) no sentido de analisar e votar a LDO (Lei de Diretrizes Orçamentária). A sessão foi rápida tendo a LDO 2015/2016 aprovada por unanimidade.
A sessão foi realizada no Centro Municipal de Capacitação.
O POLÊMICO PROJETO DA VENDA DE TERRENOS PÚBLICOS
Na última sessão da casa José Luiz de Souza antes do recesso do meio do ano, realizada em junho, a câmara aprovou o Projeto de Lei do executivo que pede autorização para venda de terrenos públicos do município, dentre eles, um localizado nas proximidades do bairro Antônio Ananias, na saída para o Quixelô, e o outro no centro da cidade onde está localizado o prédio em ruínas da antiga prefeitura municipal.
A bancada governista votou a favor do projeto, e segundo a defesa do vereador Zeca (PTB), a aprovação se justifica em razão de que os recursos obtidos em leilão com a possível venda, deverão ser investidos em diversas áreas do município, inclusive na aquisição de automóveis novos para atender a grande demanda da população ingaense no setor de transportes, cuja frota já está envelhecida e com grandes despesas com consertos constantes.
O vereador Dimas Campos votou contra e contestou o projeto tanto em relação a sua finalidade, quanto a sua legalidade. Dimas afirmou que não concorda em desfazer do patrimônio público e poderá, se necessário, acionar o Ministério Público ou a justiça para impedir a concretização do ato, segundo ele, equivocado da gestão municipal.
PROTESTO
O ex-vereador Antônio Silvino de Moura, popularmente conhecido como Antônio Redeiro, que já se declarou pré-candidato a prefeito, protestou publicamente através de vídeo postado nas redes sociais mostrando toda sua indignação e posição contrária à aprovação da venda dos terrenos públicos por parte da câmara.
REPERCUSSÃO
A câmara aprovou o projeto, porém o leilão e venda poderá se concretizar ou não, uma vez que os terrenos são valorizados e pode não encontrar alguém ou empresa interessada em disponibilizar altos recursos na aquisição destes terrenos, a exemplo do extenso terreno público localizado na entrada da cidade, ao lado da Honda, o qual já foi autorizado sua venda há mais de um ano, mas até hoje não apareceu interessado com recursos disponíveis para compra-lo.
O prefeito Manoel da Lenha enviou o projeto à câmara municipal em razão da difícil situação financeira que enfrenta a prefeitura e sucessivas quedas no FPM, e seria uma opção de captação de recursos para investir no município e só venderia se encontrasse valores compatíveis. No entanto, diante da repercussão, já deu sinais que poderá rever sua estratégia.
Inga Cidadao