sábado, dezembro 14, 2024
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COLUNA DE ROCHA:

ENERGIA LIMPA, SIM SENHOR!

Eu era ainda criança quando ouvi alguém contando que haviam assassinado um sujeito, só porque ele inventou o carro (motor) à água, pois isso seria péssimo para os governos, devido à brusca redução que causaria no recolhimento dos impostos do petróleo.  Não acreditei na história, porque não entrava na minha cabeça, como é que a água num motor, poderia movimentá-lo.

Já adulto, entendi que esse processo não seria com água pura e simples, mas com os seus componentes químicos (oxigênio e hidrogênio) separados em recipientes distintos e a pressão produzida pelo encontro deles, geraria força suficiente (energia) para movimentar um motor e, aí sim, o que sairia pelo cano de escape, seria água pura e simples.

Depois, observando as inúmeras maneiras mais fáceis e baratas de se produzir energia limpa, passei a acreditar que não interessa mesmo aos governos, investir ou incentivar investimentos nelas, para reduzir a queima do petróleo e utilizá-lo apenas como matéria prima de outros produtos, menos poluentes.

Um bom exemplo disso é o nosso ex-presidente Lula, que só falava em biodiesel, biocombustíveis, jurava que o Brasil se tornaria, em pouco tempo, a maior potência mundial, em função dessa potencialidade não encontrada em nenhum outro país e blá-blá-blá, blá-blá-blá… Mas, engasgou-se feio quando descobriram o pré-sal; cessaram os incentivos aos combustíveis renováveis e o óleo abaixo da camada de sal, no fundo do mar, tornou-se o seu “pretinho-propaganda” predileto, em detrimento até, do nosso café.

Agora, com a pressão de ONG´s de defesa do meio ambiente e dos ecocientistas, algumas medidas tímidas começam a ser tomadas e uma delas, é o carro-elétrico, projeto que foi, por muito tempo, desestimulado, com a desculpa da sua baixa auto-suficiência.  Só que, no começo, os automóveis à diesel/gasolina também rodavam pouco consumindo muito e a solução foi instalar postos de reabastecimento bem próximos uns dos outros e assim, os defensores da natureza contra-atracaram com esse argumento: “Se os carros elétricos rodam no máximo 200 km com uma carga, que se instale postos para troca de baterias em distâncias compatíveis com a necessidade!” , o que já acontece na Alemanha, onde mais de 20 mil veículos circulam sem problemas, sem poluição (nem sonora) e pretende-se substituir toda a frota do país, até 2050…

Conclusão: “O mundo tem jeito, falta ao povo, ter peito!”

 

 

 

 

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