DE QUE LADO?
Não ocorre só em Ingá ou no Brasil; até mesmo nos Estados Unidos, o país que se auto-intitula o mais moderno, democrático e civilizado do mundo, acontece como praxe na política, a oposição e a tal “base de sustentação do governo”, o que pode até ser considerado bom e necessário para a governabilidade, mas, a usualidade universal desse expediente não é algo bom para o povo e o seu uso indiscriminado mundo à fora, não faz com que isso seja ético ou justo, já que parte do poder legislativo acaba se amarrando de alguma forma, ao governo ou aos próprios líderes de oposição, não podendo pensar ou agir, senão pela cartilha de quem os agrada com algum “por fora”, mesmo que, de forma legal. Existem legisladores (poucos, mas existem) que atuam de forma independente, não se amarram a nenhum lado e conseguem executar melhor aquilo que foram eleitos para fazerem: Legislar, fiscalizar, inquirir e, se for o caso, denunciar falhas no executivo e no seu próprio poder…
Talvez eu não viva pra ver isto, mas, no dia em que for estritamente proibido e duramente penalizado o comprometimento de membros do legislativo com o executivo, de forma que o legislador tenha total liberdade para expor e defender suas ideias e brigar pelas suas convicções, a sociedade obterá, de todos eles, melhores resultados.
Cabe então ao povo, cobrar que eles estejam sempre, incondicionalmente, ao lado de quem os elegeu; que proponham, apreciem e aprovem o que o povo considerar bom e rejeitem, reprovem tudo aquilo que o povo não quer, porque ainda não nasceu um chefe do executivo que não erre ou não acerte de vez enquando…
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Elvis Rocha
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