Algumas pessoas, quase em tom de reclamação, dizem que eu falo demais em “consciência e em cidadania”. Falo sim, porque considero consciência a planta e a cidadania, seus frutos nobres, hoje cercados de espinheiros por todos os lados.
Se eu quero mantê-la viva e torná-la produtiva, preciso combater as ervas daninhas, podar, adubar e regar regularmente esta planta, para que, ao invés de secar e morrer, ela se fortaleça e dê bons frutos e muitas sementes, as quais irão germinar e produzirão outras plantas, enfim…
A minha insistência nesse tema não se baseia somente em teorias minhas. O mundo está cheio de exemplos que podemos copiar e seguir, para melhorar as coisas. Não precisamos inventar mais nada. Com algumas poucas adaptações para o lugar, existem por aí, em todas as áreas, experiências que dão muito certo.
E é fato inegável que, nos lugares onde as pessoas são mais conscientes, participativas e exigentes, tudo funciona melhor para todo mundo.
Da mesma forma que não é sábio por parte de um empresário que ele contrate um funcionário, o coloque em um setor sem lhe oferecer orientação, sem cobrança e sem fiscalização, também não é inteligente elegermos representantes, se depois não cobramos, não orientamos e não fiscalizamos e os deixamos lá, com a única obrigação de receberem de nós a nossa rica remuneração e, em muitos casos, outras cositas más, MUITO MÁS!