quinta-feira, maio 9, 2024
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Cubanos são condenados a até 15 anos de prisão por protestos

Os 13 condenados saíram às ruas para exigir melhores condições de vida e o fim dos cortes prolongados de energia elétrica

Um tribunal de Cuba impôs penas de até 15 anos de prisão a 13 pessoas que participaram de protestos em agosto de 2022, informa o grupo de defesa dos direitos humanos Justicia 11J.

De acordo com o grupo, dez homens e três mulheres, todos já detidos, foram notificados na sexta-feira, 26, sobre as sentenças por sedição, desacato, propaganda inimiga e sabotagem. As condenações são entre quatro e 15 anos de prisão.

Em 18 e 19 de agosto, os 13 condenados saíram às ruas para exigir melhores condições de vida e o fim dos cortes prolongados de energia elétrica.

De acordo com a ONG Cubalex, com sede em Miami, o grupo foi a julgamento em janeiro, em um tribunal de Camagüey, no centro de Cuba.

escassez de energia em Cuba atingiu um pico em 2022, com cortes diários no fornecimento de eletricidade em toda a ilha.

Protesto em Cuba mostra a fome do povo

Em março deste ano, o povo cubano voltou a protestar nas ruas contra a ditadura comunista.

Ocorreram manifestações em pelo menos seis cidades: Santiago de Cuba, Bayamo, Ciego de Ávila, Santa Marta, Cárdenas e Marianao.

As frases mais comuns gritadas pelos cubanos foram “liberdade”, “pátria e vida”, “estamos com fome”, “não aguentamos mais” e “queremos comida”. Também pediram fornecimento de energia elétrica.

Como de costume, a ditadura cortou o acesso à internet para impedir que mais pessoas tomassem conhecimento dos protestos.

O antagonista

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