Especialistas destacam alimentos que ajudam a prevenir e até reverter a esteatose hepática, problema que já afeta 40% da população mundial.
Ingá – 02 de dezembro de 2025 — A chamada “gordura no fígado”, ou esteatose hepática, é uma das doenças que mais avança no mundo e já atinge cerca de 40% da população. O problema surge quando o órgão acumula gordura em excesso, podendo evoluir para inflamação, cirrose e até câncer. A boa notícia, segundo especialistas ouvidos pela revista VEJA, é que mudanças simples na alimentação podem prevenir e até reverter o quadro nos estágios iniciais.
Alimentos que ajudam o fígado
A recomendação principal é priorizar alimentos naturais e ricos em nutrientes:
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Frutas, verduras e legumes — Fornecem fibras e antioxidantes que aliviam a sobrecarga sobre o fígado.
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Grãos integrais — Como aveia e quinoa, que auxiliam no controle metabólico e podem compor café da manhã, saladas ou sopas.
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Gorduras saudáveis — Abacate, azeite extravirgem, ovos e castanhas são fontes de gorduras boas, desde que consumidas com moderação.
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Carboidratos de qualidade — Opte por raízes e tubérculos, como batata-doce, inhame e cenoura, além de pães e massas integrais.
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Proteínas magras — Peixes como sardinha, salmão e atum, além de carnes magras e leguminosas como feijão e grão-de-bico.
Aliado à alimentação, manter atividade física regular e evitar o sedentarismo é fundamental.
O que evitar para não sobrecarregar o fígado
Também é importante reduzir ou cortar itens que prejudicam o funcionamento do órgão:
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Ultraprocessados — Salgadinhos, macarrão instantâneo, alimentos de fast-food e produtos industrializados em geral.
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Gorduras saturadas e frituras — Carnes gordurosas, pele de frango, manteiga, óleo de coco e frituras frequentes.
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Bebidas açucaradas — Refrigerantes e sucos adoçados afetam diretamente o metabolismo.
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Álcool em excesso — Mesmo na esteatose não alcoólica, o consumo exagerado agrava o quadro.
Mitos e verdades: não existe alimento “milagroso”
De acordo com os especialistas, não há um único alimento capaz de curar a gordura no fígado. A melhora depende de um conjunto de hábitos: alimentação equilibrada, redução de itens prejudiciais, prática de exercícios e controle do peso.
Orientações práticas para quem vive em Ingá e região
Para facilitar o dia a dia, o ideal é aproveitar a feira local e mercados da região:
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Consumir mais frutas e verduras frescas;
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Substituir farinhas e pães brancos por versões integrais;
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Utilizar azeite no preparo dos alimentos;
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Preferir peixes ou carnes magras;
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Beber mais água e evitar refrigerantes;
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Manter uma rotina regular de caminhadas ou exercícios simples.
Conclusão
Pequenas mudanças podem gerar grandes resultados. Priorizar alimentos naturais e reduzir o consumo de ultraprocessados e bebidas açucaradas faz toda a diferença para manter o fígado saudável. Com escolhas acessíveis e presentes no dia a dia da população de Ingá, é possível prevenir complicações sérias e garantir mais qualidade de vida.
Ingá Cidadão com revista Veja



